Por dentro das contas da Prefeitura do Rio

As últimas eleições no Brasil não têm dedicado o tempo necessário a temas realmente importantes. Por exemplo, como fazer tudo o que se promete se não existe condições financeiras para isso? Será que vale a pena continuar nos enganando? Vejamos o exemplo da capital do estado do Rio de Janeiro. A pesquisadora Karine Vargas alerta que "a receita prevista para 2021 é de R$ 31,2 bilhões, crescimento de R$ 2,5 bilhões na arrecadação se comparado à receita realizada de 2019. O ritmo de arrecadação de 2020 segue a mesma tendência do ano anterior. Nestes dois anos, a arrecadação até o mês de agosto foi de R$ 19 bilhões. Isto significa que dificilmente a prefeitura irá conseguir arrecadar neste ano que está previsto na LOA 2020, que é o montante de R$ 32 bilhões. Por isso, esta projeção para 2021 pode ser considerada superestimada em função de fatores macroeconômicos, como desemprego e redução do consumo que impactam diretamente na arrecadação de impostos da prefeitura".

Segundo ela, "o próximo gestor terá que adequar suas despesas à realidade de caixa que provavelmente não irá ultrapassar o que fora arrecadado em 2019, que foram apenas R$ 28 bilhões. A maior participação na composição da Receita Total é da Receita de Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria que, em 2019, concentrou 44,6% do total dos recursos, seguida da Receita de Transferências Correntes, cuja participação foi de 29,8%. Juntos, esses dois grupos de receitas representaram 74,4% do total dos recursos arrecadados em 2019". As principais fontes de arrecadação da prefeitura prevista para 2021 são: - As receitas de impostos e contribuições de melhoria que somam R$ 13,1 bilhões, superior em R$ 3 milhões se comparado a arrecadação de 2019. No que se refere aos impostos, estão previstos na PLOA 2021 R$ 6,235 bilhões para o ISS; R$ 4,033 bilhões para o IPTU; R$ 828,6 milhões para o ITBI; e R$ 1,421 bilhão para o IRRF. Para as taxas, estão estimados R$ 602,2 milhões, compreendendo, em sua maior parte, a Taxa de Coleta Domiciliar de Lixo - TCDL, estimada em R$ 438,0 milhões", diz ela. 

A vereadora Teresa Bergher anda bem invocada e se sentindo vítima de uma "pernada" na Câmara. Numa manobra da base do prefeito, a CPI Guardiões do Crivella terá presidente e relator governistas. "Há uma tradição na Câmara de que o vereador que propõe a CPI é escolhido presidente. Como esta comissão é formada por maioria governista, esta tradição não foi respeitada. Mas não há problema. Não deixarei de fazer o meu trabalho. Vou investigar a fundo os 'Guardiões do Crivella', como fiz na CPI da Comlurb", diz Bergher. 

Apesar de o TCE ter aprovado com louvor as contas de 2017 de Cláudio Chumbinho, prefeito de São Pedro da Aldeia, a Câmara de Vereadores local rejeitou, nesta semana, por unanimidade, a prestação de contas do alcaide para o mesmo exercício. 

O candidato Fred Luz (Novo) foi chamado de machista pela adversária Clarissa Garotinho (PROS), durante o debate na Band, quando ele alertou para inoperância dos concorrentes. Como o regulamento o impedia de responder, ele encontrou aqui na coluna o espaço: "A minha resposta foi para todos os políticos que ficam dando desculpas e acusando uns aos outros em vez de resolverem os problemas. Todos: Homens e mulheres. Muito diferente dos gestores. A reação dela foi falsa e oportunista. Se igualou aos demais".

Em versão digital, ABF Franchising Week debate futuro do setor de franquias no pós-pandemia, de 6 a 9 de outubro.

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) anunciou o lançamento do Programa de Apoio à Editoração – 2020, que se destina a apoiar a difusão e divulgação de pesquisas e/ou estudos desenvolvidos no estado do Rio de Janeiro.

Pró-Cardíaco é o único do Rio de Janeiro na lista dos 200 melhores hospitais especializados do mundo pela Newsweek.