Henrique Simonard é candidato do PCO à Prefeitura do Rio.Reprodução/Youtube
Por O Dia
Publicado 23/10/2020 05:00
O candidato à prefeitura do Rio pelo PCO, Henrique Simonard, costuma ser muito crítico ao modelo político e financeiro adotado no país e no Rio de Janeiro. "Para resolver a questão financeira, uma das primeiras coisas é parar de pagar a dívida dos banqueiros. A gente tem como um dos principais meios de arrecadação não enviar recursos do Estado para pagar uma grande parte da dívida no Rio de Janeiro que a gente tem com os bancos. A gente tem que ver também a questão do emprego, que está atrelado com a economia. A gente tem um programa, por exemplo, neste momento, face ao desemprego, de lançar o programa de reivindicação de 35 horas de trabalho, ou seja, nosso lema é 'trabalhamos menos para que trabalhemos todos'. A gente reduz a carga horária do trabalhador e, para não perder a produtividade, a gente emprega mais gente, que é uma questão que resolve tanto para o pessoal que já está trabalhando como também para os desempregados. É uma das questões principais para a gente pensar nesse momento. Por último, a gente tem também a questão da tributação da cidade, que também é o mesmo programa para todo o país, que é a questão de a gente fazer imposto somente sobre o lucro. Tirar imposto sobre consumo, imposto sobre moradia, que são questões essenciais da vida do cidadão. E a gente botar imposto para quem realmente tem capacidade de contribuir e quem realmente a gente tem que taxar que é o grande capital, que é onde está a maior parte do dinheiro. Então, a gente tem essa proposta, essa reivindicação do imposto progressivo sobre o lucro".
Realista, Simonard não vendeu ilusões aos eleitores. "Seria muito estranho da minha parte e do PCO como um todo, a gente chegar aqui e falar 'se eu for eleito, vou fazer tal e tal coisa'. Somos um partido que vemos a política de uma maneira muito concreta e a gente sabe que a gente está em último nas pesquisas por vários fatores, em vários lugares a gente está em último. Seja pelo caráter antidemocrático que as eleições estão tendo esse ano, o PCO não vai ter tempo de televisão. Seja pelo controle que o TSE tem sobre as eleições. Então, não adianta a gente chegar e querer enganar a população dizendo 'se o PCO for eleito, o mundo vai mudar', sendo que… e aí? Se a gente não for eleito? A gente não tem proposta? Pelo contrário. A gente lançou o maior número de candidatos possível no maior número de cidades. A gente lança essas candidaturas para divulgar o programa do PCO, divulgar as nossas reivindicações". 
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