O democrata Joe Biden indicou Janet Yellen para o Departamento do TesouroAFP
Por O Dia
Publicado 09/11/2020 05:00
O economista carioca Paulo Nogueira Batista Jr. representou a diplomacia brasileira em Washington durante muitos anos. Especialista em política externa, ele deverá ser muito consultado agora que Joe Biden e os democratas estarão dando as cartas nos Estados Unidos. O seu livro "O Brasil não cabe no quintal de ninguém" trata justamente de como o país deve gerir suas relações com nações estrangeiras. Sua obra passou para a segunda fase do prestigiado Prêmio Jabuti. "Duas razões eu tenho para comemorar: esta e a derrota do Trump", disse ele à coluna. O prefeito de Niterói, em fim de mandato, Rodrigo Neves, foi um dos executivos de municípios do estado do Rio que durante sua gestão foi acompanhado de perto e até procurado por uma comitiva diplomática do Governo dos Estados Unidos, interessada em saber mais sobre a economia de petróleo e gás fluminense. Mesmo que os brasileiros não levem muito a sério o que dizem os filmes de espionagem, os americanos têm muito interesse em tudo o que ocorre na economia do Rio de Janeiro e do Brasil.

O BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS

Tanto chineses como americanos se interessam muito sobre temas que envolvam obras de infraestrutura e grandes licitações. Seus consultores costumam circular nos bastidores junto a autoridades no afã de saberem antes dos outros as medidas econômicas que possam interessar às empresas daquele país. Só que agora com Joe Biden, os interesses que permaneceram os mesmos sofrerão um ajuste. Cresce o prestígio de novos interlocutores do Rio, como o do presidente do PSB, Alessandro Molon, que recentemente foi recebido na capital dos EUA com sorrisos pela deputada democrata em ascensão Alexandria Ocasio-Cortez. 
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O risco da redução
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Alerta o cientista político Mauro Osório: "É inacreditável ver o Crivella defender a redução do IPTU, depois de todo trabalho que me deu ter defendido, quando estava no Instituto Pereira Passos, que era justo reajustar um imposto que não sofria reajuste desde os anos 1990. Se aprovado, irá causar um prejuízo em torno de R$ 400 milhões".