Urnas eletrônicas.Reprodução - TSE
Por O Dia
Publicado 16/11/2020 05:00 | Atualizado 16/11/2020 10:39
A melhor análise do resultado das eleições no Rio de Janeiro será feita nos próximos dias. Mas já é possível garantir que o voto do eleitor para a Câmara de Vereadores, ideologicamente, sinalizou o centro democrático e não para os extremos. Primeiro, os bolsonaristas espalhados pelos partidos de direita, majoritariamente Republicanos e PSL, não repetiram o sucesso de 2018, com o discurso Família, Pátria e Religião. Segundo, prevaleceu a preferência por nomes já conhecidos. Por isso, ficou mais fácil repetir votos em figuras carimbadas como Chico Alencar (PSOL), Tarcísio Motta (PSOL), Carlos Bolsonaro (Republicanos), Jorge Felippe (DEM), Teresa Bergher (Cidadania) e Rosa Fernandes (PSC). Lembrando que todos possuem envolvimento com a política local.

OLHAR ELEITORAL

Os radicais da esquerda do PCO, por exemplo, ficaram no meio do caminho e, pela direita, a boa votação de Gabriel Monteiro (PSD), se deve mais a um fenômeno individual das redes sociais do que ele ser representante de grupo organizado. O baixo clero, como sempre, acha o seu lugar: Marcelo Siciliano (PP) e Carminha Jerominho (PMB), ambos polêmicos por suas atuações em área de milícia. Deu certo a estratégia da esquerda de empoderar mulheres pretas para fortalecer a luta contra a discriminação de gênero e raça. Como foi o caso de Tainá de Paula, do PT, e as candidatas sensíveis a temas sociais. do PSOL.
Vida que segue
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Uma lacuna no debate
Sugestão para o TRE
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Muitos idosos, mesmo sem a obrigatoriedade de comparecimento, fizeram questão de votar. Ocorre que pessoas com mais 70 anos, em muitas zonas eleitorais, foram obrigadas a subir rampas ou escadas. Fica a sugestão para que a logística futura reúna todas acima desta idade no primeiro andar para facilitar a mobilidade.