Paulo Messina ficou em 7º lugar nas eleições municipais do Rio. Luciano Belford/Agência O Dia
Por Nuno Vasconcellos
Publicado 25/11/2020 05:00
Em mensagem especial à coluna, o vereador Paulo Messina fala do seu futuro sem mandato: "Eu fui e serei fiel aos meus princípios, e me orgulho muito disso. Mas nunca fui testado tanto quanto nesses últimos três anos. Eu fui convidado para ter o maior cargo de nomeação dentro da Prefeitura, a Casa Civil, a fim de organizar as contas em 2018. Cumpri essa missão. Organizamos as finanças. Mas quando Crivella começou a desestabilizar tudo e fazer coisas com que não concordava, abri mão do poder que tinha e para me manter fiel aos meus princípios. Continuei denunciando os erros que levariam - e levaram! - a Prefeitura à falência em 2019.

"Saio das eleições sem meu mandato na Câmara. Mas com a certeza já provada que não hesitei por um momento em fazer o que meu coração pedia, pelo bem público.

"Por isso, saio mais fortalecido do que nunca. Saí maior e com mais força para fiscalizar a Prefeitura, pelas redes sociais, e agora uma parcela maior da população ouvirá. Aprendi que vale a pena lutar pelo que se acredita. A vitória é certa, qualquer que seja o resultado final das urnas.

"Agora é fortalecer ainda mais as redes de comunicação e fiscalizar milimetricamente a Prefeitura, dando transparência ao povo de todos os acertos e erros do futuro governo.

"E fortalecer a militância do Partido, que seguiu com o Eduardo Paes para o DEM. Recriar o espírito do MDB na capital, com os valores originais históricos que o fizeram grande, desde a época de Ulysses Guimarães". 
ELEIÇÕES 2020
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No pleito deste ano à Prefeitura do Rio, Messina ficou em 7º lugar, com 2,93% dos votos, ou seja, 77.093 eleitores votaram nele. O vereador ficou atrás de Eduardo Paes e Marcelo Crivella, que disputam o segundo turno, Martha Rocha, Benedita da Silva, Luiz Lima e Renata Souza.
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