Ministro da Saúde Eduardo PazuelloLuciano Belford/AgÊncia O Dia
Por Nuno Vasconcellos
Publicado 10/12/2020 05:00
Apesar do otimismo do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao dizer que, no melhor dos cenários, o Brasil possa, em caráter emergencial, começar a vacinação em dezembro deste ano ainda com a vacina fabricada pelo laboratório Pfizer, a situação da cidade do Rio de Janeiro é mais delicada do que a dos demais 90 outros municípios do estado.
Na capital, esta semana todos os 288 leitos da prefeitura para casos graves foram ocupados. São 144.641 casos e 13.594 mortes pelo novo coronavírus. Em vista do risco que se corre com a segunda onda de contaminação, que poderá trazer restrições, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ), em parceria com entidades da sociedade civil, vai iniciar uma campanha de conscientização e combate à propagação da Covid-19 nas rádios, mídia impressa, faixa e redes sociais.
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APOIO AMPLO
A iniciativa tem o apoio do Governo do Estado, a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e os Sindicatos afiliados no interior em todas as 24 regiões de atuação da Federação. A intenção da instituição é reforçar, junto à população fluminense, a importância dos cuidados recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como, por exemplo, uso de máscaras; limpeza das mãos com álcool; evitar aglomerações e manter o distanciamento social; e, dessa forma, contribuir para que não tenhamos que retroceder nas vitórias já alcançadas.
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Política e Direito
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O governador em exercício, Cláudio Castro, anunciou que destinará ao menos R$ 600 milhões para vacinar a população contra a Covid-19 no ano que vem. Ele também criou um grupo para organizar a vacinação no estado.

A abertura de diálogo entre Paes e Doria sobre a campanha de imunização da Covid-19 acalenta o coração dos cariocas. Paes também se comprometeu com a abertura de novos leitos. Que janeiro venha com renovação e notícias positivas para o Rio.

Triste a realidade dos profissionais da Rede Municipal de saúde. Estima-se que 22 mil estejam com salários atrasados. Precisamos ser a voz dessas pessoas que colocam sua saúde em risco diariamente para cuidar de outras vidas. Será mais uma dívida que o atual prefeito deixará para a próxima administração?
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