Deputado André Ceciliano apresenta sua prestação de contas na Alerj.Divulgação
Por Nuno Vasconcellos
Publicado 17/12/2020 05:00
Hoje (17) é o último dia do ano legislativo e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano, falará em plenário sobre as ações executadas. No documento, Ceciliano mostrará os dados de um ano atípico, com a pandemia do novo coronavírus.

"Fizemos, ao longo de 2020, nada menos que 348 sessões extraordinárias, o que representa 866% mais sessões do que as realizadas em 2019. Dos mais de 1.600 projetos de lei apresentados, a maioria foi relacionada ao enfrentamento à Covid-19. Desse total, 435 se tornaram leis de proteção à vida e do direito do cidadão. As comissões da Casa emitiram 5.482 pareceres a projetos de lei, um aumento de 15% comparado a 2019. Foram incontáveis reuniões com cidadãos comuns, com a sociedade civil organizada, sindicatos, autoridades, empresários, chefes de poderes, sempre na busca de soluções para a crise gravíssima que se encontra o Rio de Janeiro, estado recordista em perdas de emprego com carteira assinada no Brasil".

O afastamento do governador Wilson Witzel não deixará de ser falado. "Diante das denúncias de irregularidades nos contratos firmados pela Secretaria de Estado de Saúde durante a pandemia, foram abertas duas investigações de suma importância. A primeira foi a Comissão Especial de Fiscalização dos Gastos no Combate ao Coronavírus. Um trabalho brilhante que produziu um relatório de mais de 600 páginas, após analisar centenas de planilhas, contratos e ouvir secretários e ex-secretários da pasta, além dos representantes das Organizações Sociais da Saúde acusadas das irregularidades. A segunda foi a Comissão Especial Processante que resultou no afastamento do governador Wilson Witzel, decisão que contou com a unanimidade – repito – com a unanimidade dos votos dos deputados presentes àquela sessão. Não nos orgulhamos de termos sido obrigados a afastar um governador democraticamente eleito, mas era nossa obrigação, a coisa certa a ser feita mediante tudo o que foi revelado". 
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O programa de vacinação do governo está mais para uma carta de intenções do que propriamente para um plano. É vago e fala mais do mesmo. Como não responder à ansiedade de uma população que já perdeu mais de 180 mil pessoas para a Covid-19? É lamentável.

O plano deveria prever tratamento especial para o Rio. A população vulnerável que vive nas comunidades está mais exposta ao risco de contaminação do que a de localidades menores e mais afastadas. Hoje, quase 500 pessoas que deveriam estar internadas não têm vagas nos hospitais.
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