Waldeck Carneiro e Renan FerreirinhaDivulgação
Por Nuno Vasconcellos
Publicado 11/01/2021 05:00
Antes do então prefeito do Rio Marcelo Crivella cair em desgraça, mesmo que a sua avaliação estivesse arranhada, ele tinha chances de se recuperar politicamente. A primeira possibilidade seria ocupar um cargo de ministro no Governo Jair Bolsonaro. Ou de embaixador em algum país onde a Universal do Reino de Deus tivesse boa penetração. Ocorre que com a sua prisão - e a acusação de que ele é chefe de uma quadrilha que monitorava a liberação de dinheiro para empresas ligadas a esquema criminoso - , os seus projetos desmoronaram. Rumo diferente tomou o seu sucessor. Eduardo Paes, ao montar um secretariado que consagra amplo espectro, devolveu a política aos políticos e, com este movimento, ele deslocou de posição aqueles que demonizam o diálogo e são oriundos da área de segurança.

NOVOS RUMOS

Paes deu um outro passo que pouca gente percebeu, mas que sinaliza que ele já está antenado com a sucessão estadual. Ele trouxe para perto os deputados estaduais como Renan Ferreirinha, Chicão Bulhões e Jorge Felippe Neto. E, federais com identidade com o estado. Esta semana mesmo, já começou uma corrida de consultas de políticos para emplacar projetos pela facilidade de diálogo com colegas que vieram da Câmara de Vereadores ou da Alerj. O deputado estadual Waldeck Carneiro (PT) vai conversar com as faculdades de educação do Rio (UERJ, UFRJ, UNIRIO e PUC-RJ) para propor parceria com a SME a fim de viabilizar formação continuada dos profissionais da educação (professores, pedagogos, merendeiras, etc) e conversar também com o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) para inclusão de alunos na Rede Municipal de Ensino do Rio em nível de cooperação. Ele tem muita entrada nas instituições citadas. O que fez o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia foi reunir-se com o secretário municipal de Educação do Rio, Renan Ferreirinha. O mesmo tem acontecido em outras pastas. Novo ciclo para a política do Rio.
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