O ICMS hoje incide sobre o preço do combustível - o preço médio ponderado ao consumidor final, que é reajustado a cada 15 diasDivulgação
Por Nuno Vasconcellos
Publicado 20/01/2021 05:00
A Polícia Civil prendeu em casa, no bairro Jardim Santa Rita, o ex-vereador e ex-policial militar Alex Rosa. Ele é alvo da operação "Pit Stop", contra o desvio de combustível em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O político seria o chefe de uma das quadrilhas que atuam no Rio. O problema é mais sério do que se pensa. O diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), Adriano Pires, estima que a perda anual da Petrobras provocada por furto de combustíveis alcance R$ 150 milhões. A empresa disponibiliza o número 168 para receber alertas da população que ajudem a chegar aos autores. O crime pode ser dividido em três categorias com diferentes níveis de complexidade: importação ilegal ou combustível ilegal; furto de carga de caminhão e furto de carga em duto.

O CERCO SE FECHA

Um consultor que conhece o assunto com profundidade, mas pediu para não ter seu nome revelado, conta que a Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro "fazem um trabalho fantástico. Com a atuação em duas frentes, o furto em dutos e em caminhão diminuiu muito no Rio de Janeiro. Tem sido um trabalho de 3 anos dos dois órgãos e com o sistema Petrobras colaborando. A empresa investiu muito nisso", diz ele. As autoridades contam com o apoio da população, até porque, o furto de combustível de dutos pode colocar em risco a vida de pessoas e o meio ambiente. "É uma covardia social. É camuflada a baixíssima qualidade, vaza e pode gerar uma catástrofe", alerta. O que os engenheiros esclarecem é que o combustível ilegal não respeita o sistema tributário. E mais, o solvente pode ser importado e transformado em gasolina de má qualidade. "É crime organizado. Há indústrias secundárias que fazem esse tipo de ação e não são pequenas". 
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