General Richard Nunes já foi Secretário de Segurança Pública do Rio. Estefan Radovicz / Arquivo/ Agencia O Dia
Por Nuno Vasconcellos
Publicado 01/02/2021 05:00
A celeuma em torno da compra de alimentos para o Poder Executivo Federal, incluindo Presidência, Vice-Presidência, Ministérios, Estatais, Forças Armadas e Autarquias, além de programas sociais, trouxe à luz os cariocas que hoje estão no centro do poder da comunicação em Brasília. O general Richard Nunes, que já ocupou a função de Secretário de Segurança Pública do Rio, hoje é o homem forte da Comunicação do Exército. O Vice-Almirante Carlos Chagas, assessor especial do Ministério da Defesa, acabou centralizando a comunicação da pasta e tem sido ponta de lança na tentativa de apagar o fogo que mais parece um lança chamas no assunto, já que a compra de leite condensado, chiclete e outros produtos passou a ser questionada. E Chagas tem se esforçado para explicar que a discussão está equivocada e desalinhada com os fatos concretos.

NOTA DA DEFESA

O ministério da Defesa divulgou nota de esclarecimento: "As Forças Armadas mantiveram, em 2020, o mesmo patamar de gastos com gêneros alimentícios de 2019, conforme dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), mesmo com um aumento de cerca de 14% no valor dos alimentos no mesmo período (IPC-FGV). Tais gastos, conforme já esclarecido anteriormente, constituem obrigação prevista em lei, sendo destinados à alimentação de um efetivo de 370 mil militares da ativa, em 1.600 organizações militares por todo o País. Ao contrário dos civis, os militares não recebem qualquer auxílio alimentação".
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