Publicado 18/02/2021 05:00
A rápida providência do presidente nacional do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE), no sentido de "tomar todas as medidas jurídicas cabíveis" para a expulsão do deputado Daniel Silveira (RJ), surpreendeu os bolsonaristas abrigados na legenda no Rio de Janeiro. Mesmo assim, com raras exceções, eles se esconderam da reportagem e evitaram defender o correligionário. Além da "indignação" de Bivar, pela forma chula como Silveira tratou o ministro Edson Fachin e outros integrantes do STF, a contrariedade do vice-presidente nacional do PSL, deputado Júnior Bozzella (SP), era notada por todos à sua volta. Bozzella foi o primeiro a pedir ontem (17) à Executiva do partido a expulsão de Daniel. O que se comenta em Brasília é que o PSL não pode "acobertar" alguém que se vangloria de ter 90 passagens policiais causadas por transtornos a terceiros.
PSL DO RIO
O que se comenta nos bastidores do PSL fluminense é que Daniel Silveira foi presunçoso ao apostar que se tornaria um "mártir por enfrentar sozinho o STF. "Ele acreditou que isto pavimentaria sua candidatura à reeleição em 2022", disse uma pessoa próxima. Na avaliação de amigos, Silveira sentiu que precisava se libertar das redes sociais e ganhar as ruas. Esta conclusão nasceu logo depois de fechadas as urnas em 2020. Ele avaliou que, nas últimas eleições municipais, o cidadão se desencantou do discurso radical de direita e optou por políticos identificados com o centro. Procurado, o deputado Rodrigo Amorim, fiel a Daniel, evitou fazer juízo sobre a prisão. "O Daniel é meu amigo pessoal. Quando ele foi preso, ele estava falando comigo ao telefone. Em nome dessa amizade, ele sempre poderá contar comigo", disse. Silveira e Amorim ficaram nacionalmente famosos depois de terem quebrado a placa feita em homenagem à vereadora Marielle Franco, morta no início de 2018, ano em que o caso ocorreu.
Prisão "ilegal e infantil"
Bolsonaro e o Analista de Bagé
O bicho tá pegando
O secretário municipal de Proteção Animal, Vinícius Cordeiro, está sendo pressionado por entidades e sociedade civil a dar explicações sobre a razão de não sair o pedido de contratação de 10 veterinários feito à Secretaria de Governo, sob o comando do secretário Marcelo Calero. Ele se defende. "Eu já enviei a solicitação há muito tempo, mas ainda não tenho resposta", tem dito. Se as contratações não forem autorizadas, devem parar de funcionar 6 dos 8 postos de atendimento aos pets.
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