Comissão de Educação na Câmara é disputada por dois vereadoresEstefan Radovicz / Agência O Dia
Por Nuno Vasconcellos
Publicado 25/02/2021 04:00
Uma guerra franca - e não declarada! - pelo comando da Comissão de Educação da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro coloca o prefeito Eduardo Paes (DEM) e seus aliados de um lado; e a esquerda e o PSOL, de outro. O motivo é saber quem será o xerife um dos mais importantes fóruns da Casa. Só para o leitor entender, as comissões permanentes são destinadas a proceder estudos, realizar investigações e representar a Câmara. Cabe-lhes apresentar proposições, realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil e receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades públicas. São compostas por três vereadores: presidente, vice-presidente e vogal. Em resumo, quem ganhar a disputa para o comando da Comissão de Educação, que continua a todo vapor, terá um poder forte nas mãos. A eleição será realizada no dia da instalação da comissão na semana que vem.

QUEM GANHA A PARADA

O governo Paes quer emplacar o recém-chegado Márcio Santos (PTB) na presidência da Comissão de Educação, só que Tarcísio Motta (PSOL) organizou uma campanha pública pelo posto. O manifesto criado por Motta já tem mais de 13 mil assinaturas, bem mais do que Márcio Santos teve de votos nas urnas. "Se o prefeito conseguir o que quer, será a primeira vez em muitos anos que a presidência será ocupada por alguém sem qualquer relação com a rede pública de ensino", diz Tarcísio.
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Depois da chegada de mais doses da vacina contra covid-19, o deputado federal Chico D'Angelo (PDT) celebrou efusivamente. "A Fiocruz é a joia mais valiosa do estado do Rio! É a NASA da saúde pública brasileira! Bolsonaro tentou sabotá-la, para botar algum militar incompetente e servil na presidência, mas graças a Deus não conseguiu. Hoje ela é nossa salvação!"
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