O presidente da Câmara, Arthur Lira, tem pressa na tramitação da reforma.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, tem pressa na tramitação da reforma. Marcos Corrêa/PR
Por Nuno Vasconcellos
A chamada agenda liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes, sempre foi bem recebida por empresários brasileiros, antes mesmo da posse do presidente Jair Bolsonaro. A dificuldade de se entregar promessas feitas em campanha eleitoral e o agravamento da pandemia cansaram banqueiros e economistas. A carta aberta à sociedade pedindo medidas de combate à pandemia é o primeiro sinal que a relação entre o capital e o Governo Federal pode azedar de vez. O manifesto que circula nas mesas das mentes coroadas do Ministério da Economia, no Congresso e entre os ministros do Supremo chega num momento em que o presidente Bolsonaro parece assustado e sem bons resultados vindos da área da Saúde do seu governo.

DESCRENÇA

Para piorar, a confiança dos comerciantes caiu de novo. Apurado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio apresentou redução mensal de 1,5%, em março, e manteve a tendência observada desde o começo do ano. A variação foi a mesma de fevereiro e reflete as dificuldades motivadas pela demora na imunização da população, no pagamento dos benefícios sociais e por conta de a economia ainda não entrar numa fase de decolagem (take off)."A implementação de medidas restritivas e indefinições sobre o novo auxílio emergencial respondem por essa desconfiança do setor, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
Placas turísticas no estado do Rio
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A TurisRio e o Instituto Estadual de Engenharia e Arquitetura (IEEA) começaram essa semana a implantação de sinalização turística nas regiões do estado. Barra Mansa, no Vale do Café, é a primeira região a receber as placas, que serão produzidas de acordo com as demandas de cada município e instaladas gratuitamente pelos técnicos do IEEA.
Fecomércio e lockdown
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A Fecomércio RJ se mostrou preocupada com um lockdown no estado. "Sugerimos, antes da implementação de medidas extremas que não resguardem o sustento de trabalhadores e empresários, um controle sanitário ainda mais rígido, que garanta o exercício da atividade econômica, sem prejuízo à saúde pública", diz em nota.