Vacinação lenta contra covid-19 agrava mais ainda crise política.Divulgação
Por Nuno Vasconcellos
Publicado 31/03/2021 05:00
O agravamento da crise política vinda de Brasília mergulha os estados num arriscado compasso de espera em um momento difícil de crise sanitária e econômica, por conta da pandemia, que já matou mais de 315 mil brasileiros. A política fluminense não está reagindo diferente do que já acontece em outros estados da federação. Para complicar, os índices de confiança do consumidor na economia brasileira nos próximos três meses continuam em queda no mês de março.
De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), apenas 17,6% dos consumidores entrevistados se mostraram confiantes, índice inferior ao constatado em fevereiro (29,3%). O indicador referente aos que estão pessimistas também subiu, de 24,5% para 29,3%, assim como os muito pessimistas: de 18,8% para 29,8%. O percentual de consumidores que acreditam que a economia não sofrerá alterações diminuiu de 21% para 17%. Os muito confiantes continuam somando 6,4% do percentual total de entrevistados.
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OS MOTIVOS
Por mais que os deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro tentem aprovar medidas compensatórias, o que se observa é que a nacionalização da crise desvia a atenção da solução dos problemas regionais e, com isso, ficamos distantes da eficácia de ações reparadoras. O aumento dos preços do gêneros de primeira necessidade, a volta da inflação, a paralisia da agenda econômica, a demora da chegada de novas doses de vacina e o aumento de mortes por Covid-19 dão o ritmo do que enfrentaremos pela frente. O ideal é que o governador em exercício Cláudio Castro e o prefeito Eduardo Paes voltem a firmar uma agenda comum em favor do povo do Rio. Só a união amenizará a estrada de dificuldades diante de nós. 
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