Publicado 24/05/2021 05:00
Os primeiros movimentos políticos visando a eleição do ano que vem sinalizam ao Rio de Janeiro uma importância maior na disputa presidencial. Na semana passada, em entrevista ao comunicador Antônio Carlos, da rádio Tupi, o ex-presidente Lula manifestou sua intenção de vencer o adversário no reduto do inimigo. "Quem vai derrotar Bolsonaro e os milicianos dele é o povo brasileiro. O presidente sofrerá uma enorme derrota, especialmente no Rio de Janeiro". Na avaliação de Lula, esta será a maior lição da vida dele. "Miliciano não foi feito para governar um país do tamanho do Brasil", provocou. Ao se aproximar do eleitor carioca, o petista reafirma que esta será uma eleição diferente da que levou a família Bolsonaro ao poder.
MILICIANO
De acordo com Lula, "o discurso de Bolsonaro é para os milicianos, a relação da família dele, por tudo que se vê na imprensa, é com milicianos". Outro tema que eleva o Rio ao centro do debate é a eventual possibilidade do atual prefeito Eduardo Paes ser o vice de Lula. Os bolsonaristas, por sua vez, já estão trabalhando há bastante tempo num esforço de aproximação com os prefeitos da área metropolitana. O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) já se deixou fotografar várias vezes tanto sozinho como em grupo com líderes da Baixada Fluminense e redondezas. Existe um elo de identidade de pensamento conservador e de direita entre Flávio e os prefeitos.
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