Waldeck Carneiro, presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia.Gilvan de Souza
Por Nuno Vasconcellos
Publicado 26/05/2021 05:00
A Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo) esteve no centro de um debate promovido ontem (25) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro pelas Comissões de Ciência e Tecnologia, presidida pelo deputado estadual Waldeck Carneiro (PT), e de Educação, presidida pelo deputado estadual Flávio Serafini (PSOL). Com pouco mais de 15 anos de existência, a instituição enfrenta graves problemas. "Um deles é seu campus próprio. Já está encaminhado, pela Alerj, uma solução, pois é uma condição para que a instituição seja credenciada pelo Conselho Estadual de Educação como universidade”, explicou Waldeck. "A desapropriação de uma área em Campo Grande para ser a nova sede da Uezo. São as antigas dependências do Centro Universitário Moacyr Bastos, próximo à estação ferroviária de Campo Grande. Cobramos do subsecretário Edgard Leite (de Ensino Superior, Pesquisa e Inovação) sobre o processo de desapropriação, que já está avançado. Inclusive, contará com participação financeira da Alerj, conforme compromisso já assumido e divulgado pelo presidente André Ceciliano", completou o deputado. 
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS

Outro entrave para o bom funcionamento da Uezo está na questão do plano de cargos e salários. "Os professores da instituição vivem em condições adversas, se comparados aos corpos docentes da Uenf e da Uerj. Além disso, não possui um quadro de servidores técnico-administrativos. A progressão na carreira, através de titulação e tempo de serviço, também precisa ser assegurada nos marcos deste Plano de Cargos", explicou Waldeck. 
Publicidade
"No que depende da Uezo, o trabalho de ensino, pesquisa e extensão não tem problema. Agora, o governo estadual precisa resolver a parte que cabe a ele, que é garantir o campus da Uezo e o plano de cargos", disse o deputado.
Vítimas de violência doméstica
Publicidade
Mais negros e mulheres no futebol
Redução de custos
Publicidade
Incentivo para artistas
Nem todo mundo está ligado. A Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS destinou parte dos patrocínios feitos pelas empresas a projetos de produtores culturais sediados nas zonas Oeste e Norte da cidade, com exceção da Barra da Tijuca. "A mudança é para impulsionar a retomada do setor cultural e corrigir a concentração de recursos em determinadas regiões e territórios do Rio", explica o secretário municipal de Cultura, Marcus Faustini. 
Leia mais