O evangélico Samuel Malafaia (DEM) e o umbandista Átila Nunes (MDB)Julia Passos / Divulgação / Alerj
Publicado 16/12/2021 07:00
Na quarta-feira (15), a votação na Alerj do projeto para proibir assédio religioso em espaços públicos e privados no Rio levou ao plenário uma acalorada guerra — quase santa. Samuel Malafaia (DEM) puxou o coro dos descontentes, e os colegas de bancada evangélica botaram lenha na fogueira, diante da galeria lotada. O umbandista Átila Nunes (MDB), autor do projeto e relator da já finalizada CPI da Intolerância Religiosa, fez um gesto de conciliação e rasgou elogios ao irmão do pastor Silas, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. No entanto, acabou puxando briga com Tia Ju (Republicanos) ao relembrar o célebre caso do bispo Sérgio Von Helder, da Igreja Universal do Reino de Deus, que chutou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. O PL recebeu 94 emendas e saiu de pauta — para então, finalmente, os deputados poderem votar o parecer sobre as contas do governo.
 
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