O ex-governador Sérgio Cabral, que está preso, recebeu a quinta condenação a 13 anos na Justiça Federal nesta sexta-feira. Somadas, as penas de todos os processos chegam a 100 anos. Desta vez, o crime foi por lavagem de dinheiro em ação na 7ª Vara Federal Criminal. Na mesma sentença foram condenados ainda a mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, a 10 anos e oito meses; Carlos Miranda, oito anos e 10 meses e Luiz Carlos Bezerra, a quatro anos.
"Os atos de lavagem de dinheiro envolveram a compra de joias, bens de alto valor e de fácil ocultação. Negativas são também as consequências dos crimes, pois grande quantidade de dinheiro (milhões de reais) foi movimentada à margem do Sistema Financeiro Nacional e da Ordem Tributária", escreveu o juiz Marcelo Bretas em um dos trechos da decisão. As pedras, da joalheria H. Stern, foram avaliadas em R$ 4,5 milhões.
Bretas argumentou ainda que Cabral é o principal idealizador do esquema de lavagem de dinheiro que veio à tona com a Operação Calicute, deflagrada em novembro de 2016, que levou o ex-governador para a cadeia.
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