Rio - O ex-PM Orlando de Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, vai ficar frente a frente dia 3 de agosto, às 13h, em uma audiência por viodeoconferência, com um PM que o acusa de estar envolvido no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista dela Anderson Gomes, executados em março. Foi o que decidiu o juiz Alexandre Abrahão, do 3º Tribunal do Júri a pedido da Delegacia de Homicídios (DH) que investiga as mortes. Orlando Curicica está preso na unidade federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e também é acusado de mandar matar Wagner Raphael de Souza, o Dadi.
O crime, cometido em junho de 2015, teria ocorrido porque a vítima alugou um terreno para instalar um circo sem pedir autorização à milícia que seria chefiada por Orlando. Os depoimentos serão em sigilo por solicitação do Ministério Público. Orlando nega participações nos crimes. A testemunha incriminou o vereador Marcello Siciliano (PHS), que rechaça envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson.
A audiência por videoconferência dia 3 de agosto era só para ouvir o depoimento de Orlando Curicica sobre a morte de Dadi. Ele ainda não foi pronunciado, ou seja, não virou réu. Mas foi direcionada para ajudar nas investigações do caso Marielle e Anderson por pedido da DH.
Comentários