Por Luciano Bandeira
O Rio de Janeiro recebeu esta semana, nos dias 7 e 8, o 18º Encontro Nacional da Jovem Advocacia (Enja). Foi a primeira vez que sediamos este evento. E sua importância reside principalmente no fato de que os advogados e advogadas com até cinco anos de carteira da OAB representam cerca de metade dos mais de 1,1 milhão de profissionais em atividade no país inteiro.

É muito auspicioso que nossa atividade se renove – e cresça - com tanta força e vitalidade. E isso tem que estar presente também na estrutura da Ordem.

Para isso, alteramos os estatutos e reduzimos para três anos de exercício profissional o mínimo exigido para fazer parte da nossa estrutura. E a ideia é acabar com qualquer limite. É importante oxigenar nossa instituição e o universo da advocacia. Diversidade sempre fortalece qualquer organismo.

É muito arrebatador ver a empolgação e o entusiasmo de quem está começando e tem um amplo horizonte pela frente.

Pois, sob o lema “conectar para transformar” esses jovens montaram um encontro no Armazém da Utopia (onde mais?) e escolheram os temas que são relevantes para eles, para o futuro da advocacia e para a própria sociedade. Foram mais de 40 painéis divididos em três eixos: democracia, institucionalidade e inovação, em que assuntos como disseminação da inteligência artificial, compliance, mercado de trabalho, novas tecnologias, liberdade de expressão, liberdade de imprensa, proteção de dados nas redes, desastres ambientais, mecanismos de combate à corrupção, ética...

São temas que interessam à sociedade e impactam a vida dos cidadãos. E evidenciam que a advocacia é fruto do espírito do seu tempo.

Luciano Bandeira é presidente da OABRJ