Por O Dia
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que das 4 milhões de empresas ativas no país na primeira quinzena de junho,1,3 milhão estavam com suas atividades encerradas temporária ou definitivamente. Dessas, cerca de quatro em cada dez atribuiu a causa à pandemia da Covid-19. Na região sudeste foram 37%.

Essas informações fazem parte da nova Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas, feita com cerca de 2 mil empresas e divulgada na quinta, 16 de julho.

Essas estatísticas são novas, classificadas como experimentais, e ainda estão em fase de teste e sob avaliação do IBGE. Formado por um corpo técnico competente, sem viés político ou partidário, o IBGE se consolidou em décadas de atuação como o mais importante órgão do governo para a definição de políticas públicas, graças à confiabilidade de suas informações geográficas e estatísticas.

Destrinchando os números das empresas que não estão ativas: a imensa maioria (99,8%) era de pequeno porte com até 49 funcionários. Nenhuma grande empresa parou de funcionar. Para quem continuou funcionando, 70% sofreu queda nas vendas ou serviços prestados (13,6% viram as oportunidades e faturamento aumentarem).
Das que fecharam, cerca de 610,3 mil pretendem voltar; mas 716,4 mil empresas não irão reabrir.

A pandemia agravou uma crise já existente. Pesquisa do IBGE divulgada no mês passado já havia informado que, entre 2013 e 2018, 454 mil empresas foram fechadas no Brasil. O país tinha 5.392.234 empresas em 2013. Em 2018 fechou o ano com 4.937.861 empresas. Das que fecharam as portas, 89,9% eram voltadas ao comércio.

Se fizemos a conta entre o número de empresas operando no Brasil em 2018 e os 4 milhões que tínhamos no início da pandemia, a perda foi de mais 1 milhão. Chegamos hoje a 2,7 milhões de empresas em atividade no país. Há sete anos tínhamos o dobro. Nesse mesmo período o desemprego passou de 7,1% para 13,1%.

É preocupante. E é preciso encontrar soluções urgentes para a preservação de empregos e empresas, para a recuperação econômica, para a retomada do desenvolvimento. Essas saídas passam por estímulos públicos e por necessárias reformas: tributária, trabalhista, previdenciária.

Para tanto é preciso que a agenda do país seja direcionada para isso. Que haja vontade e iniciativa dos agentes políticos. Que as soluções sejam debatidas com a sociedade e entre os poderes. E logo.O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que das 4 milhões de empresas ativas no país na primeira quinzena de junho,1,3 milhão estavam com suas atividades encerradas temporária ou definitivamente. Dessas, cerca de quatro em cada dez atribuiu a causa à pandemia da Covid-19. Na região sudeste foram 37%.

Essas informações fazem parte da nova Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas, feita com cerca de 2 mil empresas e divulgada na quinta, 16 de julho.

Essas estatísticas são novas, classificadas como experimentais, e ainda estão em fase de teste e sob avaliação do IBGE. Formado por um corpo técnico competente, sem viés político ou partidário, o IBGE se consolidou em décadas de atuação como o mais importante órgão do governo para a definição de políticas públicas, graças à confiabilidade de suas informações geográficas e estatísticas.

Destrinchando os números das empresas que não estão ativas: a imensa maioria (99,8%) era de pequeno porte com até 49 funcionários. Nenhuma grande empresa parou de funcionar. Para quem continuou funcionando, 70% sofreu queda nas vendas ou serviços prestados (13,6% viram as oportunidades e faturamento aumentarem).
Das que fecharam, cerca de 610,3 mil pretendem voltar; mas 716,4 mil empresas não irão reabrir.

A pandemia agravou uma crise já existente. Pesquisa do IBGE divulgada no mês passado já havia informado que, entre 2013 e 2018, 454 mil empresas foram fechadas no Brasil. O país tinha 5.392.234 empresas em 2013. Em 2018 fechou o ano com 4.937.861 empresas. Das que fecharam as portas, 89,9% eram voltadas ao comércio.

Se fizemos a conta entre o número de empresas operando no Brasil em 2018 e os 4 milhões que tínhamos no início da pandemia, a perda foi de mais 1 milhão. Chegamos hoje a 2,7 milhões de empresas em atividade no país. Há sete anos tínhamos o dobro. Nesse mesmo período o desemprego passou de 7,1% para 13,1%.

É preocupante. E é preciso encontrar soluções urgentes para a preservação de empregos e empresas, para a recuperação econômica, para a retomada do desenvolvimento. Essas saídas passam por estímulos públicos e por necessárias reformas: tributária, trabalhista, previdenciária.

Para tanto é preciso que a agenda do país seja direcionada para isso. Que haja vontade e iniciativa dos agentes políticos. Que as soluções sejam debatidas com a sociedade e entre os poderes. E logo.