FGTS pode ser usado para compra de imóveis desde que o contrato seja assinado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). A utilização do recurso também é permitida no consórcio imobiliário - Freepik
FGTS pode ser usado para compra de imóveis desde que o contrato seja assinado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). A utilização do recurso também é permitida no consórcio imobiliárioFreepik
Por Cristiane Campos
Para quem planeja aproveitar as taxas juros ainda mais acessíveis para comprar a casa própria, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ser um aliado. Isso porque o recurso é uma alternativa na aquisição de imóveis avaliados em até R$ 1,5 milhão, desde que o contrato seja assinado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). É preciso ainda que o mutuário se enquadre nas regras para liberação do fundo como não ter imóvel próprio e nem empréstimo habitacional em seu nome, além de ter pelo menos três anos de contribuição para o FGTS consecutivos ou não. O recurso também pode ser usado para abater até 80% do valor da prestação, quitar o saldo devedor e na compra à vista, se o trabalhador tiver esse saldo em conta, e até mesmo como entrada.

Outra opção é para quem opta pelo consórcio imobiliário. Vale lembrar que as regras de utilização são as mesmas para o empréstimo habitacional, mas há a possibilidade de usar o fundo para dar o lance e adquirir o bem mais rápido, já que na modalidade a contemplação acontece por meio de sorteio e lance. Segundo a Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), de janeiro a agosto, 2.182 consorciados-trabalhadores, participantes dos grupos de consórcios de imóveis, utilizaram parcial ou totalmente seus saldos nas contas do FGTS para pagar parcelas, ou quitar débitos, bem como ofertar valores em lances ou complementar créditos, somando pouco mais de R$ 102,83 milhões.
Apartamento decorado virtual
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O apartamento decorado sempre encantou os interessados na compra do imóvel. Mas, com esse ano atípico que estamos vivendo, surge o decorado virtual para ajudar corretores de imóveis e construtoras a decorarem casas e apartamentos virtualmente para venderem mais rápido. Sem contar que pode ser uma ferramenta para as pessoas que querem comprar um imóvel e ainda não se sentem seguras em sair de casa. Segundo Leonardo Bartz, fundador da FullFreela, marketplace para artistas de design e arquitetura, a decoração virtual precisa apenas de algumas horas, dependendo da complexidade do projeto. Então, é possível fazer mais cenários em menos tempo. O Decorado Virtual custa a partir de R$ 349. Leonardo explica ainda que o método já é muito utilizado nos Estados Unidos e na Europa, mas ainda é pouco conhecido pelo brasileiro.
Lavanderia compartilhadas nos condomínios
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A Apsa acaba de fazer parceria com a Unilever, detentora da marca de sabão Omo, que está desenvolvendo no país o projeto Lavanderia Compartilhada Sustentável. A ideia da administradora com o acordo é construir esses ambientes compartilhados e automatizados dentro dos condomínios para suprir uma demanda de moradores que necessitam de mais espaço para lavagem e secagem de roupas. Para se ter ideia, só a Apsa tem quase três mil condomínios espalhados pelo Sudeste e Nordeste do país.