Publicado 01/02/2021 18:04
No mercado de locação de imóveis, a taxa de vacância, ou seja, a quantidade de imóveis disponíveis para alugar, é o termômetro que o setor utiliza para identificar se o segmento está aquecido ou se há demanda reprimida em algumas regiões. Relatório recente divulgado pela Apsa indica que, em dezembro, a taxa média de vacância foi de 17,6%, o que significa que a cada cem imóveis disponíveis para alugar, cerca de 17 estão vazios, esperando por um inquilino.
O indicador é maior do que o de 16,9%, de novembro, interrompendo a sinalização de que o mercado começava a melhorar. Segundo Jean Carvalho, gerente de imóveis da administradora, a taxa de vacância está alta há sete meses. Ele explica que o ideal é que ela esteja entre 8% e 10%. Ou seja, os estoques ainda estão 80% maiores do que o nível esperado pelo mercado. "Tínhamos expectativa de fechar o ano com uma vacância menor, afinal o setor de locação estava se recuperando, com muitas pessoas preferindo alugar em vez de comprar, para ter maior flexibilidade. Mas o cenário ainda não é dos melhores. Com o home office, há famílias buscando moradia até mesmo fora do Rio, onde os aluguéis são mais baixos. Esperamos que o cenário se estabilize novamente com a vacinação da população e a recuperação econômica. Mas outro fator que prejudica o mercado de aluguel é o acesso à casa própria. Com juros baixos, muitas famílias estão conseguindo financiar os seus imóveis”, avalia Carvalho.
Antes da pandemia, de acordo com o levantamento da Apsa, a vacância estava em torno de 14%. A alta é impulsionada por diversos bairros das Zonas Sul, Norte e Centro. Só no Leblon, a taxa de vacância subiu 90%, chegando a 21,3% em dezembro. Mas apesar do aumento da disponibilidade de imóveis para alugar no bairro, os preços continuaram subindo no fim do ano. Em dezembro, os proprietários estavam cobrando cerca de R$ 64,95 (6,6% a mais do que em novembro). Porém, os aluguéis médios do Leblon já estão 8,04% menor do que o praticado há um ano.
Os valores no Centro seguem a tendência de queda, com redução de 5,97% em um ano, chegando a R$ 27,90 e taxa de vacância de 33%. Já o Maracanã, com indicador de 23,5%, tem o metro quadrado em R$ 23,76. Mas as quedas nos valores começaram desde setembro e os aluguéis estão 7,73% menores.
O indicador é maior do que o de 16,9%, de novembro, interrompendo a sinalização de que o mercado começava a melhorar. Segundo Jean Carvalho, gerente de imóveis da administradora, a taxa de vacância está alta há sete meses. Ele explica que o ideal é que ela esteja entre 8% e 10%. Ou seja, os estoques ainda estão 80% maiores do que o nível esperado pelo mercado. "Tínhamos expectativa de fechar o ano com uma vacância menor, afinal o setor de locação estava se recuperando, com muitas pessoas preferindo alugar em vez de comprar, para ter maior flexibilidade. Mas o cenário ainda não é dos melhores. Com o home office, há famílias buscando moradia até mesmo fora do Rio, onde os aluguéis são mais baixos. Esperamos que o cenário se estabilize novamente com a vacinação da população e a recuperação econômica. Mas outro fator que prejudica o mercado de aluguel é o acesso à casa própria. Com juros baixos, muitas famílias estão conseguindo financiar os seus imóveis”, avalia Carvalho.
Antes da pandemia, de acordo com o levantamento da Apsa, a vacância estava em torno de 14%. A alta é impulsionada por diversos bairros das Zonas Sul, Norte e Centro. Só no Leblon, a taxa de vacância subiu 90%, chegando a 21,3% em dezembro. Mas apesar do aumento da disponibilidade de imóveis para alugar no bairro, os preços continuaram subindo no fim do ano. Em dezembro, os proprietários estavam cobrando cerca de R$ 64,95 (6,6% a mais do que em novembro). Porém, os aluguéis médios do Leblon já estão 8,04% menor do que o praticado há um ano.
Os valores no Centro seguem a tendência de queda, com redução de 5,97% em um ano, chegando a R$ 27,90 e taxa de vacância de 33%. Já o Maracanã, com indicador de 23,5%, tem o metro quadrado em R$ 23,76. Mas as quedas nos valores começaram desde setembro e os aluguéis estão 7,73% menores.
Leia mais
Comentários