Já o volume de vendas de cimento por dia útil, melhor indicador do setor, registrou 237,2 mil toneladas, um aumento de 8,2% em comparação a março e de 25,8% em relação ao mesmo mês de 2020. No acumulado do ano (janeiro-abril) o desempenho registra alta de 21,7%. Para o sindicato, esse resultado se deve, principalmente, a uma base de vendas muito fraca no primeiro quadrimestre do ano passado, especialmente abril, que teve o pior desempenho (-6%) da indústria do cimento em 2020. Isso faz com que o efeito estatístico alavanque variações positivas, provavelmente até maio. Segundo o sindicato, os principais indutores do avanço em abril continuam sendo as obras imobiliárias - não há registro de paralisação - e as reformas residenciais e comerciais. "Os resultados são positivamente surpreendentes até o momento, mas ainda sem sustentação, conforme indica a projeção do PIB da Construção Civil com a significativa queda de 4% para 2,5%. As vendas estão sendo apoiadas, em sua grande maioria, pelo mercado imobiliário residencial e isto impõe cautela à indústria do cimento para o futuro. A diversificação da fonte de demanda é primordial e os resultados dos leilões de abril apontam para o retorno do segmento da infraestrutura como importante vetor de consumo a médio prazo", analisa Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.
Reforma ou construção da casa com solidariedade
A iniciativa começou pelas lojas da rede de franquias no estado do Rio. "Com essa parceria, esperamos melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas, dando nossa contribuição social. Fizemos uma pesquisa com os franqueados para escolher as instituições que seriam beneficiadas, com foco em ajudar a quem realmente precisa. Nossa expectativa é expandir esse modelo para outros estados e aumentar ainda mais o alcance da ação", explica Henrique Guterrez, gerente-geral da Disensa no Brasil.