Publicado 23/07/2021 15:32
Os financiamentos imobiliários têm registrado números expressivos mesmo com a pandemia. A expectativa da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) é chegar a quase R$ 170 bilhões na concessão de empréstimos habitacionais este ano. Além do crédito para compra da casa própria, o consórcio de imóveis também registrou de janeiro a maio crescimento nos indicadores de adesão: 68,5% de avanço nas vendas de novas cotas e 91,6% nos de negócios concretizados, reafirmando o grande interesse dos consumidores na formação ou ampliação patrimonial como verdadeiro investimento econômico. Para se ter ideia, a modalidade já conta com mais de 1 milhão de participantes ativos no país.
Ao analisar o comportamento das vendas de novas cotas de imóveis em maio, com 41,89 mil, em relação ao mesmo mês do ano passado, (17,31 mil), observou-se aumento de 142%. Na comparação com janeiro e abril deste ano, com 32,39 mil e 38,08 mil, respectivamente, verificaram-se crescimentos de 29,3% e 10%. Os números são da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios). O sistema de consórcio não cobra juros e nem tem o famoso saldo devedor. As despesas são a taxa de administração, seguro e fundo de reserva. Já as parcelas e o valor da carta de crédito são corrigidos anualmente. Neste último caso, a medida garante o poder de compra quando o consorciado é sorteado ou dá o lance, utilizando recursos próprios ou o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Vale lembrar que para usar o dinheiro da conta vinculada do trabalhador é preciso cumprir as exigências do Conselho Curador do FGTS para liberação do recurso, como não ter imóvel próprio e ter pelo menos três anos de carteira assinada consecutivos ou não.
Ao analisar o comportamento das vendas de novas cotas de imóveis em maio, com 41,89 mil, em relação ao mesmo mês do ano passado, (17,31 mil), observou-se aumento de 142%. Na comparação com janeiro e abril deste ano, com 32,39 mil e 38,08 mil, respectivamente, verificaram-se crescimentos de 29,3% e 10%. Os números são da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios). O sistema de consórcio não cobra juros e nem tem o famoso saldo devedor. As despesas são a taxa de administração, seguro e fundo de reserva. Já as parcelas e o valor da carta de crédito são corrigidos anualmente. Neste último caso, a medida garante o poder de compra quando o consorciado é sorteado ou dá o lance, utilizando recursos próprios ou o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Vale lembrar que para usar o dinheiro da conta vinculada do trabalhador é preciso cumprir as exigências do Conselho Curador do FGTS para liberação do recurso, como não ter imóvel próprio e ter pelo menos três anos de carteira assinada consecutivos ou não.
FGTS: mais de R$ 70,28 milhões
Outro dado interessante do balanço da Abac é que as 35,39 mil contemplações, acumuladas de janeiro a maio, foram potenciais compradoras de 9,6% do total de 367,18 mil imóveis comercializados no período, incluindo os consórcios, conforme dados divulgados pela Abecip. E para fechar o levantamento da entidade, nos cinco primeiros meses do ano, 1.429 consorciados-trabalhadores, participantes dos grupos de consórcios de imóveis, utilizaram parcial ou totalmente seus saldos nas contas do FGTS para pagar parcelas, ou quitar débitos, bem como ofertar valores em lances ou complementar créditos, somando acima de R$ 70,28 milhões, de acordo com a Caixa. Atualmente, todos os bancos oferecem o consórcio imobiliário, além das administradoras autorizadas pelo Banco Central.
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