Pesquisa revela que o Leblon tem os prédios mais novos. Já o Jardim Oceânico oferece unidades mais amplasFreepik
Os dados fazem parte de estudo que está sendo divulgado pela startup Loft. Na análise de Maria Oldham, vice-presidente de Operações da empresa, no Leblon a oferta é sempre menor que a demanda, pois não existem mais terrenos disponíveis para novos empreendimentos. “Estamos falando de uma área exclusiva com imóveis que não desvalorizam. O grande destaque no topo da lista, portanto, é o Jardim Oceânico, que vem atraindo cada vez mais moradores, em especial após a chegada do metrô na região", diz a executiva.
Ela lembra ainda que muitas famílias que buscavam apartamentos com preços mais acessíveis do que no restante da Barra migraram para essa região conhecida por estar entre a orla e a lagoa. “Hoje, essa área oferece também outros atrativos, como ruas arborizadas e a possibilidade de resolver quase tudo a pé, características que ganharam ainda mais força durante a pandemia. Todos esses fatores contribuíram para a valorização dos imóveis nos últimos dois anos", completa Maria.
Essa percepção também é observada por algumas empresas que investem no Jardim Oceânico, como a Itten Incorporadora que comprou um hotel desativado para transformar em residencial na Praia do Pepê, a JB Andrade, que tem mais de 100 prédios na região, e o Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário que acaba de chegar ao bairro.
Imóveis mais novos x mais amplos
O Leblon tem os prédios mais novos entre os 25 analisados. Já em relação ao tamanho dos apartamentos, o Jardim Oceânico é o que tem a maior mediana de área das unidades: 139 metros quadrados (m2). Já o bairro da Zona Sul tem mediana de 97m2, acima do perfil médio da cidade que é de 85m2.
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