Publicado 08/10/2021 19:43 | Atualizado 08/10/2021 20:06
POBREZA MENSTRUAL NA COSTA DO SOL
Depois que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou nessa quinta-feira (7), a distribuição gratuita de absorvente feminino para estudantes da rede pública, mulheres em situação de rua, ou vulnerabilidade social extrema, além de presidiárias, a decisão causou indignação e tomou conta das redes sociais. Mas a reação foi imediata em algumas cidades da Costa do Sol. Começando pelas mulheres, como a prefeita de Araruama, Lívia Bello (PP); e a vereadora de Macaé, Iza Vicente (Rede). Mas teve homem que comprou a briga também, como o prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT) e até o presidente da Câmara de Búzios, Rafael Aguiar (REP). O projeto original é de autoria da deputada federal Marília Arraes (PT-PE).
ARARUAMA CRIA PROGRAMA
É possível perceber, por exemplo, a indignação da prefeita de Araruama, Lívia Bello (PP), em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta sexta-feira (8). No pronunciamento, ela diz que “como mulher e prefeita, decidiu criar um projeto [Integridade íntima] para garantir a distribuição de absorventes às meninas nas escolas municipais”, como meio de compensar o veto do presidente, segundo disse ela. De acordo com assessores da prefeita, município tem cerca de 3 mil estudantes nessa fase, portanto, o projeto não tem grandes impactos financeiros. Lívia disse ainda que já está levantando todo processo necessário para compra do material. Vale destacar que a prefeita de Araruama é uma bolsonarista arrependida. Na última eleição, em 2018, era uma das maiores entusiastas do presidente na Região dos Lagos. Mas a realidade mudou totalmente. Hoje Lívia não perde uma oportunidade de criticar Bolsonaro e sempre se posiciona politicamente (como nessa situação) contra as medidas adotadas pelo chefe da nação. Aliás, ela esteve coma cúpula estadual do PT há pouco tempo acenando apoio ao Lula nas eleições de 2022.
Depois que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou nessa quinta-feira (7), a distribuição gratuita de absorvente feminino para estudantes da rede pública, mulheres em situação de rua, ou vulnerabilidade social extrema, além de presidiárias, a decisão causou indignação e tomou conta das redes sociais. Mas a reação foi imediata em algumas cidades da Costa do Sol. Começando pelas mulheres, como a prefeita de Araruama, Lívia Bello (PP); e a vereadora de Macaé, Iza Vicente (Rede). Mas teve homem que comprou a briga também, como o prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT) e até o presidente da Câmara de Búzios, Rafael Aguiar (REP). O projeto original é de autoria da deputada federal Marília Arraes (PT-PE).
ARARUAMA CRIA PROGRAMA
É possível perceber, por exemplo, a indignação da prefeita de Araruama, Lívia Bello (PP), em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta sexta-feira (8). No pronunciamento, ela diz que “como mulher e prefeita, decidiu criar um projeto [Integridade íntima] para garantir a distribuição de absorventes às meninas nas escolas municipais”, como meio de compensar o veto do presidente, segundo disse ela. De acordo com assessores da prefeita, município tem cerca de 3 mil estudantes nessa fase, portanto, o projeto não tem grandes impactos financeiros. Lívia disse ainda que já está levantando todo processo necessário para compra do material. Vale destacar que a prefeita de Araruama é uma bolsonarista arrependida. Na última eleição, em 2018, era uma das maiores entusiastas do presidente na Região dos Lagos. Mas a realidade mudou totalmente. Hoje Lívia não perde uma oportunidade de criticar Bolsonaro e sempre se posiciona politicamente (como nessa situação) contra as medidas adotadas pelo chefe da nação. Aliás, ela esteve coma cúpula estadual do PT há pouco tempo acenando apoio ao Lula nas eleições de 2022.
TEM HOMEM NA PARADA EM MARICÁ
O prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT), também foi outro a se indignar com o veto de Bolsonaro. Nas suas redes sociais, no fim da tarde desta sexta-feira (8), fez um post que gerou inúmeras reações. Em menos de duas horas após a postagem, mais de 350, todas absolutamente positivas e quase 200 compartilhamentos somente em um perfil do Facebook. No texto, ele também demarcou um posicionamento diametralmente contrário ao do presidente. E nem poderia ser diferente, afinal, Horta é uma as principais referências no Estado do PT e vem fazendo um governo de aprovação acima de 85%. Vale destacar ainda que o projeto original é de uma deputada petista. Mas uma coisa é certa, Maricá, não vai deixar as mulheres improvisarem no quesito higiene e dignidade: “Vamos garantir absorvente higiênico para mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade. Uma questão básica de saúde pública que não pode ser negligenciada! Proporcionar o mínimo necessário é garantir dignidade!”, declarou o prefeito maricaense.
TEM HOMEM NA PARADA EM BÚZIOS
Em Búzios o Projeto de Lei 47/2021, que institui o programa de fornecimento de absorventes higiênicos nas escolas de ensino fundamental e médio da rede municipal de Búzios, foi de autoria de um homem, o presidente da Câmara, Rafael Aguiar (REP). Aliás, foi aprovado por unanimidade e aguarda sanção do executivo. Além do fornecimento dos absorventes, o texto também prevê a circulação de material informativo nas escolas sobre o ciclo menstrual. Como o prefeito Alexandre Martins (REP), é muito parceiro do vereador, e eles costumam dialogar antes em todos os PL's, é bem provável que o alcaide sancione.
Em Macaé, foi sancionado no mês passado um projeto de Lei da vereadora Iza Vicente (Rede), em parceria com o vereador recém falecido por Covid-19, Thales Coutinho (CID), que institui o Programa de Promoção da Dignidade Menstrual em Macaé, que tem por objetivo promover a conscientização do Poder Público de Macaé sobre a importância dos insumos para a higiene menstrual. O PL foi relembrado nesta quinta-feira (7), pela parlamentar que ressaltou sua importância nas redes sociais. “Esperamos ver essa realidade nas escolas e postos de saúde já no próximo ano e lutaremos por isso”, comentou a edil. Resta saber se o prefeito Welberth Rezende (CID) vai executar mesmo, afinal, diante dos mais de R$ 2 bilhões de orçamento anual que o município dispõe para uma população de pouco mais de 260 mil habitantes, dinheiro não falta para fazer.
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