Rio - A tecnologia de telefonia avança a cada dia. Uma constatação é que a venda de smartphones (os mais caros) aumentou em 2018, enquanto a geral caiu 0,3%. As vendas desses aparelhos, que custam mais de R$ 3 mil, dispararam 20%. O custo alto é explicado por terem mais recursos tecnológicos, permitindo chamadas por vídeo, possuírem mais memória, armazenam filmes, vídeos e informações. Assim, substituem computador fixo de mesa, notebook e tablet.
O celular de última geração é usado tanto para lazer quanto para atividades profissionais. Neste último caso, está a principal explicação para troca de aparelhos simples pelos mais sofisticados. Muitos que prestam serviço oferecem seus préstimos nas redes sociais. Há até lojas virtuais que podem ser gerenciadas pelo celular. Todos os registros, fotos, dados financeiros e informações contábeis estão armazenadas nas nuvens, com segurança. E custa menos do que montar escritório ou loja física.
As pesquisas indicam que o brasileiro fica com o mesmo aparelho entre 12 a 18 meses, para buscar um mais moderno. Mas não troca de plano ou de operadora com a mesma regularidade. Toda vez que se muda de celular deve-se revisar o plano, ou, pelo menos, a cada 12 meses. As operadoras, sem exceção, investiram muito em tecnologia. Há espaço nas redes das teles, por isso, lançam pacotes para estimular o consumidor a se manter como cliente e usar as facilidades.
Em troca da fidelização ou de roubar cliente da concorrência, oferecem descontos, pontuação com resgate de prêmios, interurbanas sem acréscimos, mais minutos para falar e dados para navegar na internet. Há quanto tempo você não revisa o seu plano? Você tem certeza que usa tudo pelo que paga? Acho que a maioria não faz isso com regularidade.
A galera que tem celular pré-pago, se fizer as contas, verá que sai mais barato migrar para pós-pago com controle. Outra opção são pacotes que combinam celular com sinal de TV a cabo, internet cabeada (com modem grátis) e, quem diria, até a telefonia fixa. Acho que está na hora de você revisar seu plano de telefone celular, não está?
Gilberto Braga é professor de Finanças do Ibmec e da Fundação Dom Cabral
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