Rio - Os estudantes que não conseguem passar para alguma universidade pública e gratuita têm no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a saída para ingressar no Ensino Superior. O que deveria ser uma solução, no entanto, pode se transformar numa grande dor de cabeça. O site G1 mostrou que quase metade dos jovens que fizeram crédito, mais precisamente 40% deles, estão com pagamentos atrasados há pelo menos 90 dias.
Talvez por isso, o novo Fies tenha preenchido somente algo em torno de um terço das vagas financiadas pelo governo, 35.866. Como se vê, o estudante que pensa em fazer esse tipo de financiamento deve fazer as contas com muita atenção para evitar criar para si uma dívida que não conseguirá pagar. (Veja aqui: Governo ocupou somente 24% das vagas do Fies anunciadas)
A modalidade contratada junto a bancos privados, chamada P-Fies, que tinha previsão de 210 mil vagas neste ano, preencheu até agora somente 800, de acordo com o diretor-executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), Sólon Caldas.
Segundo Sólon, parte da baixa adesão ao P-Fies se deu por fatores econômicos. Com os altos índices de desemprego, os estudantes não conseguem assumir dívidas, em parte porque as regras e os sistemas ainda estavam sendo adequados para a oferta das vagas.
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