Alexandre Ferrante, técnico do time feminino de vÃŽlei do Flamengo - Marcelo Cortes/ Flamengo/ Divulgação
Alexandre Ferrante, técnico do time feminino de vÃŽlei do FlamengoMarcelo Cortes/ Flamengo/ Divulgação
Por ANA CARLA GOMES

O Botafogo, no masculino, e o Flamengo, no feminino, festejaram a volta à elite do vôlei brasileiro. No comando, estão treinadores muito identificados com os dois clubes: Walner Santos, desde 2011 no Alvinegro quando começou trabalhando com as categorias infanto e juvenil, e Alexandre Ferrante, que iniciou a carreira de técnico no Rubro-Negro aos 19 anos e depois comandou outras equipes até retornar à Gávea.

O Alvinegro conquistou o título brasileiro em quatro edições na década de 1970 (71/72/75/76), mas na era da Superliga, ainda não tinha nenhuma participação na Primeira Divisão. Foram quatro disputas na Superliga B desde 2016. "Comandar o time na Superliga B foi muito bacana porque consegui dar o equilíbrio entre os jogadores mais jovens, que já tinham trabalhado antes comigo, e os mais experientes, como o Lorena. A partir da boa relação e da confiança, tudo fluiu naturalmente para o Botafogo voltar à elite. Estou satisfeito com o grande desempenho que conseguimos ao longo da temporada, mas ainda temos o último compromisso", afirma Walner, referindo-se à decisão da Superliga B, no domingo, diante do Blumenau, em casa.

FORTE LIGAÇÃO COM O RUBRO-NEGRO

No Flamengo, Alexandre tem forte ligação com o clube. Após comandar outras equipes, ele voltou ao Rubro-Negro, onde foi coordenador do vôlei. "Mas nunca perdi o fascínio e o sentimento amador de trabalhar como treinador. Com essa oportunidade, eu me entreguei por completo e mantive esse meu DNA", conta Alexandre, que encara amanhã a final da Superliga B, contra o Valinhos (SP), fora de casa. O Rubro-Negro foi campeão da Superliga na temporada 2000/2001 com Leila e Virna, que visitaram a equipe atual no ano passado. "Fica a gratidão pela humildade, generosidade e pela forma simples como elas se colocaram à disposição para serem "madrinhas" do projeto. As histórias que contaram, de forma tão generosa, demonstram para as meninas a responsabilidade que é representar o Flamengo", conta Alexandre.

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