A campeã olímpica Tandara, jogadora de vôlei do Sesc RJ - Marcio Rodrigues/ACE/Divulgação
A campeã olímpica Tandara, jogadora de vôlei do Sesc RJMarcio Rodrigues/ACE/Divulgação
Por O Dia

Principal contratação do Sesc RJ para a temporada 2019/2020 do vôlei brasileiro, a campeã olímpica Tandara tem vivido no Rio, aos 30 anos, a sua primeira experiência sob o comando do técnico Bernardinho. E não esconde o ânimo ao falar sobre a chance: "Sempre tive uma vontade de me juntar a ele. É um técnico que tem muito a acrescentar pela experiência e inteligência dentro do vôlei. Só tenho a agradecer cada palavra que ele tem dado para o meu crescimento dentro de quadra e a gente acaba levando para o lado pessoal também porque ele fala coisas que tocam o coração".

Tandara está de volta ao vôlei brasileiro depois de uma temporada pelo Guangzhou Evergrande, da China, quando sofreu uma lesão no tornozelo esquerdo. Lá, a jogadora conta ter amadurecido: "Foi um crescimento pessoal para mim, não tanto profissional por conta da lesão. Mas o amadurecimento com certeza faz toda a diferença".

No Rio, ela tem a missão de ajudar a recolocar o Sesc RJ entre os principais times do país. Na última temporada, a equipe ficou pela primeira vez fora das semifinais da competição desde sua criação, em 1997, em Curitiba. "A última temporada foi atípica para o Sesc RJ. Muita gente ficou chocada com o resultado. Encaro da melhor maneira possível, sei da minha responsabilidade dentro do grupo. Mas estou bem tranquila. Vou efetuar o meu trabalho da melhor maneira possível, buscando essa meta de colocar novamente o Sesc RJ na semifinal e na final. Quando você é contratada por um time de ponta, o objetivo é sempre estar nas cabeças. O meu objetivo é desempenhar o melhor do vôlei, o mais fino que eu possa jogar para representar o Sesc RJ".

Já adaptada à cidade com a filha, Maria Clara, de quatro anos, Tandara não esconde o sonho de estar em Tóquio-2020 oito anos após ter sido campeã em Londres e quatro após ter ficado fora da Rio-2016: "Em 2012, foi um presente muito grande para mim. Em 2015, veio a Maria Clara e, logo em seguida, em 2016, eu fiquei fora. Senti que não estava bem. Foi uma escolha do Zé (o técnico da Seleção, José Roberto Guimarães). Enfim, venho crescendo a cada dia. E agora, faltando menos de 300 dias para os Jogos de Tóquio, venho buscando uma forma física melhor, um desempenho maior. O meu maior desafio sou eu mesma. Hoje estou melhor do que ontem e quero estar melhor amanhã. Estou buscando constância para ter oportunidade de estar entre as 12 em Tóquio. Quero ir, fazer o meu melhor e jogar uma Olimpíada efetivamente. Depois disso estarei realizada na minha vida profissional".

 

Você pode gostar
Comentários