A central Lara se sente em sua melhor forma aos 30 anos Foto: Ricardo Cassiano/Agencia O Dia.
Por ANA CARLA GOMES
Publicado 15/11/2019 09:00 | Atualizado 06/12/2019 18:12
Rio - A primeira experiência com os treinadores mais vitoriosos de vôlei do país chegou para Lara Nobre aos 30 anos. Em 2019, ela ganhou uma chance na Seleção principal comandada pelo tricampeão olímpico José Roberto Guimarães sem nunca ter defendido o Brasil na base e agora, como jogadora do Sesc RJ, finalmente realiza o sonho de trabalhar com Bernardinho, que tem seis medalhas nos Jogos como treinador, sendo dois ouros e duas pratas com os homens e dois bronzes com as mulheres. Estudante de Nutrição, a central também conta que está em sua melhor forma fora das quadras, adotando uma alimentação que a deixa bem mais disposta a cada dia.
“Sempre falo que este ano é muito especial para mim porque com 30 anos você nunca imagina que vai mais para a Seleção. Não que seja velha, mas eles procuram sempre renovar. Mas os meus anos no Fluminense foram muito especiais por isso, me fizeram aparecer, mesmo com 30 anos eu fui convocada. Eu falei que foi um teste de evolução treinar com o Zé Roberto e com o Bernardo, que são técnicos muito bons, renomados e diferentes um do outro”, conta Lara.
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A central disputou o Pan-Americano de Lima, em que o Brasil ficou em quarto lugar, e revela como foi a chegada à Seleção: “Fiquei bem nervosa. Mas eu aprendi muito. Em uma semana, aprendi coisas que em outros lugares às vezes você não aprende.O Zé Roberto é bem técnico e exigente. Na hora do jogo um detalhe faz muita diferença e ele frisa mais isso”.
SONHO NO SESC RJ
No Sesc RJ, ela realiza um sonho antigo: “Do Bernardo o meu medo maior era ele toda hora ficar dando bronca. Mas ele é ótimo. Estou aprendendo muito em poucas semanas. Era um sonho trabalhar com o Bernardo. Acho que todo mundo deveria passar pelo menos uma temporada com ele”.Fora das quadras, ela se preocupa com o póscarreira e cursa Nutrição a distância. “A princípio, eu queria fazer Psicologia, mas não tem a distância. E minha segunda opção era Nutrição. Gosto de me alimentar bem. Tenho que me organizar, sair do treino e estudar”, diz a jogadora, que chegou a cursar Administração de forma presencial em São Paulo, mas não se formou.
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Lara ressalta que tem mudado a sua alimentação e se sente melhor: “Estou tentando fazer uma alimentação totalmente sem proteína animal. Mas não falo que sou vegana porque não quero me obrigar a isso. Mas estou conseguindo e estou me sentindo muito bem. É impressionante como a disposição, a recuperação pós-treino, a pele e o cabelo mudam”.
NAMORO COM DISCRIÇÃO
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Com 1,84m, a jogadora tem 55 mil seguidores no Instagram e chama a atenção pelos belos cliques. Entre as postagens, fotos com o namorado, o goleiro Diego Cavalieri, do Botafogo, num relacionamento que o casal prefere manter longe dos holofotes: “O Diego é muito discreto, até na profissão dele, não é muito de ir a programas”. Em 2017, chegou a fazer fotos de divulgação para uma joalheria no Rio e, quando mais nova, praticou ginástica olímpica, mas abandonou o esporte por ser muito alta. Convites para fotos também não faltaram. “Já me chamaram quando era mais nova para ser modelo, mas o meu pai falava muito de estudo”, lembra ela, contando que se sente em sua melhor fase aos 30: “Até de cabeça também, a gente amadurece, estou feliz”.