Inteligência artificialReprodução da internet
Por Herculano Barreto Filho
Publicado 09/05/2018 03:00 | Atualizado 09/05/2018 17:36

As novas tecnologias se tornaram uma espécie de obsessão no setor de seguros. Expressões como inteligência artificial, aprendizado de máquinas, internet das coisas, algoritmos e telemetria passaram a fazer parte do vocabulário de um segmento que sofreu uma mudança radical de perfil nos últimos anos. Mas a tendência é que essa mudança seja ainda maior.

As empresas da área hoje precisam trabalhar alinhadas com profissionais de TI e programadores. A DHR Internacional, multinacional de recrutamento, fez uma pesquisa apenas para observar as tendências do público com idades entre 18 e 35 anos. O foco do levantamento, baseado em entrevistas feitas com CEOs de empresas da América Latina, foi justamente uma análise comportamental sobre os métodos antigos de venda em contraste com o surgimento de novas tecnologias. O estudo aponta que 48% dos CEOs acreditam em uma mudança completa no segmento nos próximos cinco anos, com apostas voltadas para o universo digital e até uma redução de custos. Segurança virtual e privacidade se tornam prioridade nesse novo cenário.

INICIATIVAS

As empresas do setor buscam constantemente a modernização. Neste mês, a SulAmérica investiu em inovação tecnológica. Os prestadores médicos conseguem acompanhar do fluxo de pagamento de contas em um portal do prestador. A Seguros Unimed lançou plataformas digitais para cuidar de suas clientes durante a gestação. Aplicativos buscam incentivar o parto normal, prevenir situações de risco à saúde da mãe e do bebê e estimular hábitos saudáveis. A iniciativa permite até mesmo interações entre gestantes para troca de experiências e um monitoramento telefônico com profissionais.

DEMOCRATIZAÇÃO DA TECNOLOGIA

Leonardo Rochadel, CEO da insurtech O2OBOTS, fala sobre o desenvolvimento de uma tecnologia 100% nacional, que permite uma espécie de democratização da inteligência artificial. A empresa oferece um produto capaz de executar tarefas meramente operacionais para os corretores. Pequenas empresas do ramo, com faturamento anual abaixo de R$ 360 mil, terão isenção na taxa cobrada para ativar a plataforma. "Começamos uma ação promocional para as primeiras 250 corretoras de seguro desse porte. Estamos disponibilizando para os corretores aquilo que antes estava somente disponível para as seguradoras. É como se nós estivéssemos entregando um mini-exército de robôs para realizar aquelas tarefas operacionais e repetitivas que os corretores já não querem mais fazer".

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