Marcio Coriolano se encontra com vice-presidente Hamilton Mourão em BrasíliaDivulgação
Por Herculano Barreto Filho
Publicado 04/08/2019 06:00 | Atualizado 30/08/2019 17:42
Brasília - O setor de seguros deu um importante passo para se aproximar do governo federal. Nesta semana, Marcio Coriolano, presidente da Confederação das Seguradoras (CNseg), teve um encontro em Brasília com Hamilton Mourão, vice-presidente da República. Na ocasião, Coriolano entregou a Mourão as Propostas do Setor Segurador Brasileiro 2019/2022. O documento, elaborado no ano passado e entregue aos presidenciáveis, traz uma lista de 22 propostas. O objetivo é intensificar a participação do segmento nas políticas públicas no país.
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Questionado por e-mail pela coluna, Coriolano falou sobre a importância do encontro e já traça os próximos passos. "Mostramos a resiliência do setor de seguros ao recente ciclo recessivo. O setor está preparado para ajudar o país a retomar o ciclo sustentado de crescimento que virá com a aprovação das reformas estruturais, com as privatizações e concessões na área de infraestrutura", enumerou Coriolano. "Essa missão de divulgação e sensibilização é ainda mais importante ao considerarmos que, infelizmente, ainda há uma desproporção entre a importância dos seguros e o conhecimento de seus atributos e virtudes por parte de decisores e influenciadores".
SEGUROS GARANTIA, RURAL E PREVIDÊNCIA
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Seguro garantia, rural e produtos de previdência privada estiveram no centro das discussões. Seguro para pessoas de baixa renda, uma apólice capaz de dar continuidade a obras de infraestrutura no país, alternativas para a população em meio à Reforma da Previdência e até planos de saúde mais acessíveis fazem parte de um documento entregue a Mourão. A equipe do vice-presidente também demonstrou interesse nos números de um setor com 6,5% do PIB do país e que acumula reservas técnicas superiores a R$ 1 trilhão, cerca de 25% da dívida pública. Composto por 118 seguradoras, o setor é responsável pela geração de 152 mil empregos.
Em outubro do ano passado, Coriolano deu entrevista à coluna para falar sobre as propostas elaboradas pelo setor para o governo federal. "Pelo menos dois temas vão ser mais provocados pela própria mídia, que é Previdência e Saúde. Até agora, ninguém aprofundou essa discussão", antecipou, na ocasião.
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PROTEÇÃO CIBERNÉTICA
Um levantamento divulgado pela Revista de Seguro da CNseg aponta que 30% das empresas brasileiras já foram alvo de incidentes cibernéticos. O Brasil ainda não possui uma cultura em relação à proteção de dados, mas o cenário está mudando. Em 2014, foi aprovado o marco civil da internet. E, em breve entrará em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), regulamentando os processos de coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de informações digitais.