Rio - Com o aumento da contribuição de 11% para 14% do funcionalismo, o Fundo Único de Previdência Social do Estado (Rioprevidência) teve incremento de R$ 110,78 milhões em sua receita, desde outubro de 2017 até janeiro deste ano. A cobrança começou a ser feita na folha de setembro paga no mês seguinte a categorias com os salários em dia.
Desde então, estão sofrendo um desconto previdenciário maior os servidores ativos da Secretaria de Educação, além dos outros Poderes e órgãos, como Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), Assembleia Legislativa (Alerj), Ministério Público Estadual (MPRJ), Defensoria Pública e Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Agora, o governo estadual vai aplicar os 14% também para todos os servidores do Executivo que receberam o salário de janeiro. O desconto previdenciário virá na folha de fevereiro, que será paga no próximo mês.
A elevação da alíquota previdenciária foi duramente criticada pelo funcionalismo estadual. A medida foi aprovada no ano passado por maioria na Alerj em meio a protestos de servidores.
Antes mesmo dos dias de votação, o Movimento Unificado dos Servidores Estaduais (Muspe) organizou diversos atos, e as categorias marcaram presença todos os dias em frente à Assembleia.
RESTANTE DO 13º
Enquanto planeja cobrar a nova alíquota previdenciária de mais servidores, o governo segue devendo o 13º de 2017 para 167.111 funcionários ativos, inativos e pensionistas. Para quitar o abono, é necessário o valor de R$ 1,1 bilhão líquido. Até o momento, 292.935 vínculos receberam a gratificação, em um total de R$ 590,3 milhões.
O pagamento contemplou ativos da Educação, funcionários de órgãos que custearam a folha com recursos próprios, e estatutários que têm vencimentos líquidos de até R$ 3.458.
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