Nem chegou na Câmara Municipal do Rio e o texto para taxar aposentados e pensionistas da prefeitura já encontra resistências. Por ser uma proposta impopular, muitos vereadores dizem que ainda será necessária muita discussão. Inclusive, a primeira audiência para tratar do assunto já foi marcada para o próximo dia 20. Para a aprovação do projeto, serão necessários 26 votos a favor, ou seja, maioria absoluta.
O texto estava pronto, mas agora passa por ajuste jurídico. O secretário da Casa Civil, Paulo Messina, acredita que será publicado no DO Legislativo até terça-feira. E o presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), afirmou que, assim que chegar, colocará para publicação. Ele confirmou que, antes de levar o projeto ao plenário, terá de passar por muitos debates.
E o líder do governo, Dr. Jairinho (PMDB), também não dispensou a necessidade de conversas sobre o assunto. No entanto, defendeu que a proposta tem o objetivo de garantir aposentadorias e pensões: "Os vereadores vão criar seu juízo de valor. Mas acredito que, para o futuro, vai ser importante, por conta da saúde financeira da previdência. Mas haverá muita discussão".
A audiência do dia 20 foi marcada por Junior da Lucinha (PMDB), da Comissão de Assuntos Ligados ao Servidor. Serão convidados o presidente do Previ-Rio, Bruno Louro, e Messina. Paulo Pinheiro (Psol) também havia pedido que a comissão fizesse a reunião, e ressaltou que "muitas conversas terão que ser feitas". O vereador pede "transparência em relação aos números".
E o ex-prefeito César Maia (DEM), líder do bloco 'Por Um Rio Melhor', voltou a deixar clara sua posição: será contrário ao projeto. Ele, porém, ainda não conversou com os vereadores do grupo sobre o assunto. "Foi uma semana truncada", afirmou.
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