Rio - O pente-fino que o Rioprevidência está fazendo nas folhas de pensões do Estado do Rio de Janeiro vem gerando uma economia de R$ 36,5 milhões por mês ao fundo. Foi o que informou o governo fluminense, que deu início a esse trabalho em 2012.
De acordo com as informações, desde aquele ano até dezembro de 2017 houve economia acumulada de R$ 1,733 bilhão — o equivalente a R$ 36,5 milhões por mês. E foram suspensos mais de sete mil benefícios irregulares de filhas maiores, de legatários e de viúvos.
Os trabalhos são especificamente para verificar se os beneficiários continuam com direito ao recebimento do benefício. Em casos negativos, a pensão é suspensa.
O estado ressaltou ainda que, para o ano de 2018, a previsão de déficit orçamentário feita pelo governo alcança R$ 12 bilhões, e os gastos com previdência devem consumir R$ 22,41 bilhões. No ano de 2017, o Rio terminou o ano com déficit de R$ 12 bilhões.
Sistema otimiza auditoria
Para otimizar todo o processo de auditoria, está sendo utilizado o Sistema de Cooperação Previdenciária – SICOPREV, desenvolvido pelo Rioprevidência, cujo objetivo é a melhoria da gestão da base de dados dos servidores ativos, inativos e pensionistas entre os Regimes Próprios de Previdência Social dos entes federativos.
Pelo SICOPREV é realizado o cruzamento de dados cadastrais, com o intuito de prevenir e corrigir informações, impedindo a acumulação ilícita de cargos públicos, incluindo pensões e o teto remuneratório constitucional. Esse sistema já foi formalizado com 51 entes de previdência social, entre municípios do Estado do Rio, o Instituto de Previdência Social de Alagoas, o Instituto de Previdência Social do Distrito Federal e outros.
Comentários