Plenário da Câmara dos Vereadores do Rio de JaneiroRenan Olaz/CMRJ
Por PALOMA SAVEDRA
Publicado 05/05/2018 03:00 | Atualizado 07/05/2018 16:27

A proposta de reforma na previdência municipal do Rio foi reenviada esta semana para a Câmara dos Vereadores e o texto saiu publicado ontem no Diário Oficial da Casa. Como era esperado, o novo projeto de lei complementar retirou a obrigação de o Legislativo e o Tribunal de Contas do Município (TCM-RJ) pagarem os 22% de contribuição patronal de seus servidores. Esse pagamento continuará sob responsabilidade do Tesouro.

Também como já vinha sendo informado, a taxação em 11% sobre inativos da prefeitura e a criação de pensão vitalícia para cerca de oito mil aposentados e pensionistas que vão perder o cálculo da integralidade em seus proventos foram mantidas no texto.

Além do projeto que tramita na Câmara, o governo municipal editou, em março, um decreto revogando outro, de 2003, do então prefeito César Maia, o que resultou, na prática, com o fim da integralidade (servidor se aposentar com seu último salário na ativa). O texto de Maia dispensava o município de seguir emenda constitucional que dava fim à integralidade, pelo fato de o Rio ter regime próprio de previdência.

Sem previsão de votação

Até o momento, não há previsão de o projeto ir ao plenário da Câmara. O governo ainda tenta costurar maioria para a aprovação e segue promovendo reuniões com as categorias para debater a situação da previdência municipal.

Contribuição
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Mais R$ 89,9 milhões
Para sair do buraco
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Sem teto na suplementar
Royalties por mais tempo
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Para o fundo
As outras duas frentes do plano para tirar a previdência do buraco reequilíbrio patrimonial e criação de nova lei estão em estudo. O reequilíbrio patrimonial, na prática, vai fazer com que valores dos aluguéis e concessões de terrenos (da prefeitura) vão direto para o Funprevi. O Previ-Rio alega que, ao melhorar a arrecadação do fundo, o município não terá que tirar dinheiro do Tesouro para cobrir o rombo na previdência.

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