Rio - Os policiais civis do Rio vão ao Ministério Público Estadual (MPRJ) fazer uma representação contra o governo Pezão. O motivo é novamente a espera pela quitação integral do Regime Adicional de Serviço (RAS).
O estado depositou, ontem, o valor de R$ 3,575 milhões, prometendo pagar as dívidas referentes às horas extras de maio e de outros meses pendentes para a categoria. No entanto, segundo a coligação e o sindicato (Colpol e Sindpol) da classe, mais uma vez o débito não foi zerado com a categoria.
Devido à falta de informações sobre qual período foi pago e a reclamações pontuais de servidores que garantem não ter recebido o que lhes é devido, os representantes da classe dizem que não há mais como aguardar resposta da instituição.
A Coluna chegou a questionar, na quinta-feira, a Polícia Civil se o depósito iria liquidar os débitos de RAS, mas não obteve resposta. Em nota, a Colpol e o Sindpol afirmaram que "a inadimplência contumaz com as horas extras continua alta e sequer foi informado o período que efetivamente está sendo quitado".
Diretor da coligação, Marcio Garcia lamentou: "Falta respeito por quem sacrifica o convívio com a família para cumprir horas extras em defesa da sociedade e são obrigados a conviver com esse calote". Ele afirmou que a classe pedirá que o MPRJ apure "reiterados anúncios de pagamento do RAS sem explicar o que estão pagando e sem pagar tudo o que devem".
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