Presidente da República, Jair Bolsonaro, e presidente da Câmara, Rodrigo Maia - AFP
Presidente da República, Jair Bolsonaro, e presidente da Câmara, Rodrigo MaiaAFP
Por PALOMA SAVEDRA

Rio - Apesar de insatisfações de muitos parlamentares com o tratamento diferenciado dado pelo governo aos militares no projeto de lei que prevê a reforma previdenciária aos integrantes das Forças Armadas, o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não pensa em devolver a proposta ao Executivo. Essa ideia foi sugerida a ele por alguns deputados, na quarta-feira, após a apresentação do texto.

A aliados, Maia descartou essa possibilidade por ora, e considerou que a devolução do projeto de lei seria "esticar demais a corda". O democrata vem demonstrando impaciência com a falta de articulação do governo Bolsonaro com suas próprias pautas no Legislativo — especificamente, em relação à Reforma da Previdência. 

As diferenças entre o projeto dos militares e a PEC 6 — da Reforma da Previdência dos Civis — incomodaram trabalhadores privados e servidores públicos, além da classe política. 

O texto voltado às Forças Armadas prevê reestruturação de carreira, o que elevará o gasto público.

Agenda cancelada após prisões

Já nesta quinta-feira, o presidente da Casa cancelou todos os compromissos de sua agenda. A decisão se deu após as prisões do ex-presidente Michel Temer e do seu sogro, o ex-ministro e ex-governador Moreira Franco — que é padrasto de sua esposa, Patrícia Vasconcelos Maia.

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