Rio - A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social voltará a atuar no Congresso Nacional. Ela contará com apoio de mais de cem entidades representativas da sociedade civil, entre associações, sindicatos nacionais, estaduais e distritais.
O objetivo do grupo é "evitar o desmonte do sistema de aposentadorias públicas e privadas em favor na manutenção dos direitos sociais", segundo seus componente, diante da PEC 6, que trata da Reforma da Previdência, encaminhada pelo governo Bolsonaro.
A frente defende que antes de se fazer uma reforma, é necessário rever o financiamento da Seguridade Social, as renúncias e desonerações fiscais, a Desvinculação de Receitas da União (DRU) e o modelo administrativo-judicial de cobrança de dívidas ativas de contribuições previdenciárias. Para Rogério Antônio Expedito, do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), a expectativa é juntar um maior número de deputados e senadores.
Frente será lançada dia 20 de março
A frente será coordenada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). A reinstalação está marcada para o dia 20 de março, às 9h, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara. Segundo Paim, o fundamental agora é que a frente apresente uma proposta de reforma diferente da apresentada pelo governo Bolsonaro.
Reuniões todas as quartas-feiras
Os parlamentares têm articulado reuniões semanais que ocorrem sempre às quartas-feiras na Câmara. Para a frente, com as recentes alterações feitas nas pensões por morte, por exemplo, que buscaram resguardar o equilíbrio atuarial e o respaldo social, não há necessidade de novas reformas que reduzam ainda mais a proteção social.
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