Rio - O presidente Jair Bolsonaro dará, nesta quarta-feira, a palavra final sobre a proposta de reforma previdenciária de militares das Forças Armadas. O envio do projeto ao Congresso Nacional, que deve acontecer no fim do dia de amanhã, é uma das 'exigências' feitas por aliados do governo e do próprio presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que a PEC 6/2019 da Reforma da Previdência (de trabalhadores do setor privado e servidores públicos civis) avance no Parlamento.
Pela manhã desta terça-feira, o vice-presidente Hamilton Mourão declarou que a reforma dos militares deverá gerar uma economia de R$ 13 bilhões em 10 anos. O número, no entanto, ainda não está confirmado pela União.
A expectativa é que o texto não faça alterações nas normas previstas para os praças se aposentarem e que atinja mais os oficiais da Marinha, Exército e Aeronáutica.
Ainda segundo Mourão, a proposta deve estabelecer que, em dois anos, os militares paguem alíquota de 14%, sendo 10,5% de contribuição para aposentadoria mais 3,5% para plano de saúde. O vice-presidente afirmou ainda que que haverá elevação na alíquota do fundo de pensão, passando de 7,5% para 10,5%.
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