Presidente Jair Bolsonaro entregou a PEC 6 ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), em 20 de fevereiro Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Por PALOMA SAVEDRA
Publicado 19/03/2019 19:34 | Atualizado 19/03/2019 19:36

Rio - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afastou, nesta terça-feira, qualquer possibilidade de o Legislativo discutir e votar reajuste a militares das Forças Armadas. A recomposição das remunerações seria uma forma de 'compensar' e trabalhar a aceitação deles sobre a reforma previdenciária.

"O problema é que estamos no fim da festa. O Brasil quebrou e eles (os militares) estão querendo entrar nesta festa no finalzinho, quando já está amanhecendo, a música está acabando e não tem mais ninguém para dançar", disse Maia. 

O projeto de lei que prevê a Reforma da Previdência dos militares chegará à Câmara nesta quarta-feira, mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro dará a última palavra sobre o texto elaborado pelo Ministério da Fazenda — e que, agora, está em análise do Ministério da Economia. 

O texto irá para uma comissão especial, que não será a mesma que analisará a PEC 6/2019 da Reforma da Previdência de trabalhadores do setor privado e servidores públicos civis. 

Pela manhã, o vice presidente, Hamilton Mourão, disse que a reforma dos militares deverá gerar uma economia de R$ 13 bilhões em 10 anos. O número, no entanto, ainda não está confirmado pela União.

Ainda segundo Mourão, a proposta deve estabelecer que, em dois anos, os militares paguem alíquota de 14%, sendo 10,5% de contribuição para aposentadoria mais 3,5% para plano de saúde. O vice-presidente afirmou ainda que que haverá elevação na alíquota do fundo de pensão, passando de 7,5% para 10,5%.

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