Deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) e líder do governo no Congresso ouve demandas de policiais federais, que reclamaram de falta de atenção do presidente com a categoria - Reprodução
Deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) e líder do governo no Congresso ouve demandas de policiais federais, que reclamaram de falta de atenção do presidente com a categoriaReprodução
Por PALOMA SAVEDRA
Rio- Insatisfeitos com a Proposta de Emenda à Constituição 6 (da Reforma da Previdência), policiais federais, rodoviários federais, além de policiais civis dos estados preparam um ato, nesta terça-feira, contra o projeto do governo de Jair Bolsonaro. A manifestação será a partir das 11h, na Esplanada dos Ministérios.
O protesto é convocado pela União dos Policiais do Brasil (UPB), grupo que apoiou fortemente a eleição do presidente Jair Bolsonaro. Líderes das categorias da Segurança Pública têm criticado a PEC 6, e o tratamento que o governo dispensa à área na reforma.
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Segundo os representantes dos agentes, o projeto de lei do governo que prevê a reforma previdenciária dos militares das Forças Armadas é mais brando que a PEC 6 - que abrange os policiais federais e civis.
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Inclusive, em 10 de abril, os grupos fizeram uma mobilização na Câmara dos Deputados e chegaram a chamar o presidente de “traidor”. Na ocasião, a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), chegou a conversar com alguns representantes da classe e prometeu ser uma interlocutora das demandas.
No entanto, no dia seguinte, os policiais ouviram da parlamentar que “o cobertor é curto”. Mas os servidores da Segurança seguem tentando articular mudanças na proposta.
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De acordo com as categorias, atualmente, policiais estão expostos a mais riscos que os integrantes das Três Forças. E os agentes pedem modificações na proposta, e que a União garanta o mesmo tratamento dispensado aos militares.