Servidores das polícias, agentes penitenciários e do Degase reclamam que o governo Bolsonaro dispensa um tratamento diferenciado aos militares - UPB
Servidores das polícias, agentes penitenciários e do Degase reclamam que o governo Bolsonaro dispensa um tratamento diferenciado aos militaresUPB
Por PALOMA SAVEDRA
Rio - Policiais civis, agentes do Degase e inspetores de Administração Penitenciária do Rio fazem ato, na tarde desta segunda-feira, em frente à Assembleia Legislativa, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6 da Reforma da Previdência. Após a manifestação, as categorias seguirão para audiência pública na Alerj para discutir o tema.
A mobilização é comandada pela União dos Policiais do Brasil (UPB), e conta ainda com a presença de policias federais. A PEC 6 abrange todos esses agentes de Segurança Pública, enquanto um outro projeto de lei prevê uma reforma previdenciária específica para militares das Forças Armadas - e que afetará os bombeiros e PMs dos estados.
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Os servidores das polícias civis e da Polícia Federal, bem como agentes penitenciários e do Degase, reclamam que o governo de Jair Bolsonaro, autor da proposta de Reforma, dispensa um tratamento diferenciado aos militares.
Segundo eles, a PEC 6 não leva em consideração as atividades de risco que exercem, e pedem uma reforma igual à proposta ao Exército, Aeronáutica e Marinha.
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“Queremos um tratamento isonômico ao que vem sendo dado aos militares no projeto de lei voltado a eles, tendo em vista as características semelhantes de nossas atividades de risco”, exclamou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio (Sindpol), Marcio Garcia.