Servidores poderão optar por se cadastrar ou não.José Cruz/Agência Brasil
Por PALOMA SAVEDRA
Publicado 29/07/2019 16:15 | Atualizado 29/07/2019 16:17
A reforma no serviço público é uma das prioridades do Ministério da Economia. E antes de o governo Bolsonaro enviar essa proposta ao Congresso, a pasta iniciou um trabalho para racionalizar e melhorar a gestão de pessoal na administração pública federal. A Secretaria de Gestão do ministério (Seges) vai firmar termos de compromisso com 64 órgãos das Administrações Direta e Indireta para definir metas e projetos que serão entregues, nos próximos 18 meses, por 962 servidores da carreira de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental — os chamados gestores.
Na última sexta-feira, o presidente da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e o secretário de gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert, assinaram o compromisso que definiu o plano de trabalho dos 37 gestores que atuam na Enap.
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Já foram fechados os planos de trabalho de outros 105 profissionais da carreira, 66 do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e 39 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Segundo explicou o secretário de Gestão do ministério, Cristiano Heckert, dessa forma, os servidores serão melhor aproveitados.
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“Queremos garantir um bom aproveitamento e distribuição dos nossos gestores. Nossa intenção é que eles estejam em atividades compatíveis com sua função e atuem em harmonia com as metas do governo”, declarou Cristiano Heckert.
Planos até o fim de 2020
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As metas definidas nos planos de trabalho devem ser cumpridas até o final de 2020, informou à Coluna. Mas a expectativa é de que, até o início do próximo ano, todos eles estejam em plena execução.
E a avaliação do cumprimento dessas metas será realizada semestralmente pela Secretaria de Gestão.
Concomitantemente, o Executivo federal estudará o projeto de lei que pretende encaminhar ao Legislativo para fazer uma reforma na administração pública.

O aumento da produtividade é a tônica dos técnicos do Ministério da Economia que defendem mudanças no setor público. Além de passar a exigir o ponto eletrônico dos servidores, a pasta quer criar mecanismos de avaliação de desempenho dos profissionais.
Uma minuta de projeto de lei, aliás, já foi apresentada ao governo pelo economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central. E o texto também trabalha nessa linha.