Wagner Lenhart, secretário de gestão e desempenho de pessoal Reprodução Internet
Por PALOMA SAVEDRA
Publicado 01/08/2019 06:00 | Atualizado 01/08/2019 08:57
A exigência do ponto eletrônico pela União ao funcionalismo público vai alcançar, no Estado do Rio de Janeiro, 101.318 servidores federais até julho do próximo ano. Mas a medida já está sendo implementada gradativamente desde 1º de julho. Aliás, alguns setores da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Agência Nacional de Cinema (Ancine) que ficam no Rio já estão cumprindo a determinação a partir da data. Com isso, também passarão a ter direito ao banco de horas.
E, hoje, cerca de 1.600 servidores do Ministério da Economia começarão a utilizar o Sistema de Registro Eletrônico de Frequência (Sisref). A implantação da ferramenta digital será iniciada em três secretarias vinculadas à pasta: a de Gestão e Desempenho de Pessoal, a de Gestão Corporativa e a do Tesouro Nacional. As demais áreas da Economia devem iniciar o uso do Sisref também neste segundo semestre.
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Segundo o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart, a implementação do ponto eletrônico e, consequentemente, do banco de horas, é uma das iniciativas de "modernização da administração pública".
"Ao implantar o registro eletrônico, vamos acabar com controles manuais e fazer um melhor aproveitamento da nossa força de trabalho. Tecnologia, informação e eficiência, sempre buscando melhorar a prestação de serviço para a população", afirmou Lenhart.
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A implantação do Sisref já foi feita em três órgãos: AGU, Ancine e Universidade Federal de Tocantins (UFT). E, dentro deste mês de agosto, o registro de frequência digital alcançará ainda os servidores do Ministério do Meio Ambiente e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
'Vantagens'
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Um dos argumentos da Secretaria de Gestão de Pessoal é que a ferramenta traz algumas vantagens, como a possibilidade de integração com outros sistemas. Assim, os órgãos que já possuem dispositivos próprios de controle eletrônico de frequência terão mecanismos para integrar com o fornecido pelo Ministério da Economia, "ampliando a transparência dessas informações".
O uso do Sisref atende à Instrução Normativa 2, de 12 de setembro de 2018, do governo Temer.