Crédito vai alcançar cinco mil servidores ativos, aposentados e pensionistas, além de parlamentares - Divulgação
Crédito vai alcançar cinco mil servidores ativos, aposentados e pensionistas, além de parlamentaresDivulgação
Por O Dia
Professores e funcionários administrativos da Secretaria Estadual de Educação farão, nesta quinta-feira, uma greve de advertência, com a duração de 24 horas, em defesa das pautas da categoria. As reivindicações centrais tratam do reajuste salarial (49,62% de correção para o magistério e 84,67% para o funcionário) e da defesa de itens previstos no plano de carreira da categoria.
A mobilização é organizada pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe), que realizará assembleia, também na quinta-feira, no auditório do 9º andar da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), às 10h. Em seguida, haverá ato às 15h, em frente à Alerj.
Publicidade
Na assembleia também será feita uma homenagem a Paulo Freire, patrono da educação nacional, que completaria 98 anos no dia 19.

Reajuste em pauta

Os servidores da Educação estadual, assim como outras categorias, não têm reajustes desde 2014. Representantes do Sepe têm ido à Alerj para pedir a interlocução dos deputados com o governo, a fim de garantir a concessão de correção remuneratória. 
A classe mostrou documentos expondo a defasagem salarial dos educadores estaduais, comparando com o Piso Nacional do Magistério (Lei 11.738 de 2008).

A principal pauta da campanha neste ano é a reivindicação do pagamento do Piso Nacional para os professores, que hoje recebem como piso salarial R$ 1.179,35. De acordo com o Sepe, com a aplicação do Piso Nacional, o piso do professor do estado iria para R$ 1.764,62 (reajuste de 49,62%).

Já os funcionários administrativos recebem um piso salarial menor que o salário mínimo nacional: R$ 670,45, informou a entidade.
Publicidade
O pedido da categoria é que os funcionários passem a receber o salário mínimo regional do estado do Rio, passando a ganhar R$ 1.238,11 (reajuste de 84,67%).

Plano de carreira
 
Sobre o Plano de Carreiras (PCCS), os professores querem que a progressão de nível a cada cinco anos por tempo de serviço (apelidado de quinquênio) seja mantida na sua forma. 
O Executivo vai criar mais um critério para conceder essa progressão, atendendo, assim, à determinação prevista na Constituição Federal.