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Por PALOMA SAVEDRA
Os agentes de segurança socioeducativos do Degase apresentaram, nesta quinta-feira, um indicativo de paralisação nos serviços nas unidades. O motivo é a falta de avanço da pauta de reivindicações da categoria, como a regulamentação do porte de arma (fora das unidades onde ficam os jovens internos) e o pagamento do RAS (Regime Adicional de Serviço).

Os servidores do departamento sinalizaram a possibilidade de greve durante audiência pública realizada nesta quinta-feira pela Comissão dos Servidores da Alerj. Além da questão do porte e do regime adicional, a categoria pede ainda o reforço de pessoal para repor cargos vagos.

“O governo do estado está empurrando a categoria para uma paralisação. É um clamor da base, que se sente massacrada. Se não tivermos resposta até a próxima semana, vou convocar uma audiência com indicativo de greve para decidirem. Temos entendido que só assim seremos ouvidos”, cravou o presidente do Sind-Degase, João Rodrigues.

O deputado Bruno Dauaire (PSC), que preside a comissão, afirmou que vai enviar um ofício ao governador Wilson Witzel (PSC) pedindo que ele receba os representantes do Degase para dar as respostas sobre o cumprimento das leis aprovadas e sancionadas, mas que ainda não foram regulamentadas.


"Eu sou testemunha da luta e angústia de vocês. Entendo que esperaram até demais. A comissão vai enviar um ofício pedindo que o governador receba vocês", disse Dauaire na audiência.

Ao fim da audiência, a Secretaria da Casa Civil enviou um representante para tratar da pauta. Aliás, o secretário de Educação, Pedro Fernandes, e Moura vão se reunir com os agentes do Degase, como a Coluna informou nesta quinta-feira.

No lugar de André Moura estava o porta-voz Guilherme Punti. Na ocasião, ele confirmou para a próxima segunda-feira a reunião que ocorrerá com o chefe da Casa Civil.

“Vou pautar o André em todos os pontos colocados para que ele possa buscar soluções”, disse o representante da Casa Civil, que pediu aos servidores paciência.