Presidente da CCJ — comissão mais importante —, Márcio Pacheco (PSC) está debruçado agora apenas sobre a pauta dominante: a reunião sigilosa que o colegiado terá na segunda para elaborar o projeto de resolução que tratará dos parlamentares presos.
Além disso, Pacheco, que é líder do governo Witzel, informou à Coluna que aguarda posicionamento da Secretaria da Casa Civil sobre a proposta do Judiciário.
Ontem, também no meio da confusão, o presidente da Casa, André Ceciliano (PT), voltou a afirmar à Coluna que os parlamentares deverão aprovar a proposta, "pois contempla funcionários". E a categoria deverá lotar as galerias da Casa, o que ajudará a pressionar os deputados.
Mas, ainda assim, não há garantias de aval da maioria.
O texto abrange os 12.500 serventuários efetivos do Tribunal de Justiça. E garante progressão funcional e promoção a cada dois anos, mas limita a possibilidade de ascensões dependendo do quantitativo de funcionários. O TJ alega que o impacto financeiro será absorvido pelo próprio orçamento do Judiciário.
O texto vai esta terça-feira ao plenário da Alerj apenas para receber emendas. E, na terça-feira seguinte (dia 29), o PL será votado. Se a proposta passar na Alerj ainda terá que ser submetida à sanção (ou veto) do governador Wilson Witzel, o que não está definido. A grande questão é se o Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal do Rio vai criar objeções à medida.